 Fotos Ivan de Sá
 Fotos Ivan de Sá
 Moradores da praia do Campeche, Sul da Ilha de Santa Catarina, em Florianópolis, vão realizar hoje, sábado, às 15 horas, um mutirão para reconstruir o Bar do Chico, demolido pela Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram) em 16 de julho "por estar situado em uma área de preservação".
 Moradores da praia do Campeche, Sul da Ilha de Santa Catarina, em Florianópolis, vão realizar hoje, sábado, às 15 horas, um mutirão para reconstruir o Bar do Chico, demolido pela Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram) em 16 de julho "por estar situado em uma área de preservação". O presidente da Associação de Moradores do Campeche (Amocam), Ataíde Silva, explica que cerca de 150 moradores iniciarão os trabalhos para reerguer o bar, que funcionava desde 1980. Silva diz que a demolição foi uma incoerência que revoltou a comunidade do Campeche, pelo valor histórico do Bar do Chico.
— Vamos nos mobilizar lá no local com materiais e ferramentas, também vamos elaborar um projeto e ver certinho quanto isso vai custar para os moradores — explica o presidente.
Ameaças
O diretor superintendente da Floram, Gerson Basso, diz que a área onde estava o Bar do Chico é pública e qualquer pessoa que invada e tente fazer uma obra em área pública sofrerá a fiscalização da polícia ambiental.
O comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar Ambiental em Florianópolis, Marcelo Duarte, já salientou que o efetivo estará preparado para intervir em qualquer ação que ultrapasse uma manifestação pacífica. Ele adverte, também, que a tentativa de tentar reerguer o bar pode ocasionar prisões.
Demolição
O Bar do Chico foi demolido após dez anos de luta na Justiça. O estabelecimento havia sido construído em área de preservação ambiental.
O processo de demolição estava pendente desde 2007. A decisão assinada pelo juiz Hélio do Valle Pereira foi cumprida por funcionários do Departamento de Fiscalização da Floram, coordenada por Marcelo Ferreira.
Ordem de demolição foi contestada
O advogado do proprietário do bar, Luiz Carlos Fritzen, e o presidente da associação de moradores defendem que existia um processo de tombamento do local que foi descartado. Mas o superintendente da Floram explica que mesmo que o patrimônio fosse tombado não haveria como regularizar a situação, por isso não houve o tombamento e foi determinada a demolição.
 
 
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