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O presidente da Associação de Moradores do Campeche (Amocam), Ataíde Silva, explica que cerca de 150 moradores iniciarão os trabalhos para reerguer o bar, que funcionava desde 1980. Silva diz que a demolição foi uma incoerência que revoltou a comunidade do Campeche, pelo valor histórico do Bar do Chico.
— Vamos nos mobilizar lá no local com materiais e ferramentas, também vamos elaborar um projeto e ver certinho quanto isso vai custar para os moradores — explica o presidente.
Ameaças
O diretor superintendente da Floram, Gerson Basso, diz que a área onde estava o Bar do Chico é pública e qualquer pessoa que invada e tente fazer uma obra em área pública sofrerá a fiscalização da polícia ambiental.
O comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar Ambiental em Florianópolis, Marcelo Duarte, já salientou que o efetivo estará preparado para intervir em qualquer ação que ultrapasse uma manifestação pacífica. Ele adverte, também, que a tentativa de tentar reerguer o bar pode ocasionar prisões.
Demolição
O Bar do Chico foi demolido após dez anos de luta na Justiça. O estabelecimento havia sido construído em área de preservação ambiental.
O processo de demolição estava pendente desde 2007. A decisão assinada pelo juiz Hélio do Valle Pereira foi cumprida por funcionários do Departamento de Fiscalização da Floram, coordenada por Marcelo Ferreira.
Ordem de demolição foi contestada
O advogado do proprietário do bar, Luiz Carlos Fritzen, e o presidente da associação de moradores defendem que existia um processo de tombamento do local que foi descartado. Mas o superintendente da Floram explica que mesmo que o patrimônio fosse tombado não haveria como regularizar a situação, por isso não houve o tombamento e foi determinada a demolição.
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