DEU TAINHA NO JORNAL!

Pescadores passaram o dia juntando o que o mar não levou - Foto Hora SC "Amanhecia quando o pescador Paulo José Francisco, 46 anos, saiu de casa, ontem, para recomeçar mais um dia de busca às tainhas na Praia do Moçambique. Ao chegar, porém, o que encontrou foi apenas um mar revolto ocupando o lugar onde, até a noite anterior, estava o rancho das embarcações. Engolida pela ressaca, a estrutura havia desaparecido, junto com toda a riqueza guardada lá – dele e de outros 13 pescadores nativos. Eles ficaram sem barco, sem rede, sem tarrafas. Sem fogão, churrasqueira, roupas de cama e todos os alimentos recém-comprados para a safra. – Perdi até a minha santa (Nossa Senhora Aparecida), que sempre me acompanhou. Ela, a mesa onde ela estava apoiada e as velas – contou. O pouco que sobrou espalhava-se pela areia a quase um quilômetro de distância. O mar ainda levou toda a documentação profissional do grupo, como alvará e licença de pesca e de embarcação – que estavam afixados em paredes para o caso de vistorias. Este era o primeiro ano em que os 14 nativos se reuniam num rancho. Cansados de integrar grupos dos Ingleses ou da Barra da Lagoa, eles perceberam que já estava na hora do Moçambique ter seu próprio rancho. E conseguiram. Ao menos até ontem..." (Mergulhe mais fundo e veja a matéria completa da repórter Samia Frantz no www.clicrbs.com.br samia.frantz@horasc.com.br)