Fotos Fernando Alexandre
A canoa Espírito Santo tem muita história para contar. É a mais velha do Pântano do Sul. Só com a família do Dário Coelho ela já está há quatro gerações, mais de 100 anos. E sempre na lida da pesca da tainha. Mas antes de vir para cá, ela já tinha cortado muito mar na Caieira da Barra do Sul, do outro lado da ilha, onde provavelmente tomou forma no tronco de uma frondosa Figueira. É uma canoa bordada. Canoa de borda alta. Já teve outros donos e outros nomes. O de Espírito Santo ganhou de Sêo Manoel Vicente, o Vidoca. Ele era avô do Dário e foi quem realizou a primeira Festa do Divino Espírito Santo no lugar.
Hoje quem patroneia a canoa é o próprio Dário que, aos 44 anos, nem lembra quando foi que começou a pescar. Sempre esteve no mar, de frente para ele. Como a Espírito Santo, que passa todo o ano dentro do rancho na praia, esperando as tainhas chegarem... Bem ao lado do restaurante da família que, desde 1995, leva o nome de Canoa Grande.
2 comentários:
Fala, Fernando, há quanto tempo. Aqui Toninho (Martins) Vaz dos bares curitibanos... Descobri este interessante blog da tainha por acaso, vendo o blog de um amigo onde estava o link, etc..etc..
Fui até a metade (eu me interesso pelo assunto, mas o blog está extenso); depois eu continuo...Até porque tenho estado na ilha nos últimos tempos...onde tenho um amigo chamado Vinicius Alves e outro Raimundo Caruso...rs...
grande abraço e boa pescaria
toninho vaz
Será que tem alguém que ainda faz essas canoas lindas? Anos atrás tinha um canoeiro que fazia demonstrações no vão do mercado com um tronco de Guarapuvu ...
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