sexta-feira, 5 de agosto de 2016

CALOR DA CHINA!


Onda de calor na China provoca desastres e alertas do serviço meteorológico.
Publicado por João Lara Mesquita 

China atingiu recentemente temperaturas de até 41°, o que causou a morte de 19 pessoas por insolação, de acordo com imprensa local. Diante de tal situação, o serviço meteorológico nacional emitiu um alerta laranja, o segundo em gravidade.
Desde o dia 20 de julho, o sul do país tem sido prejudicado pelas intensas onda de calor que vem atingindo a China.

Em outras área, como a cidade oriental de Xangai, a central de Chongqing e a província de Hubei, o alerta vermelho foi acionado, que significa o máximo nível de emergência.

As temperaturas elevadas junto com a alta umidade e a falta de vento, forma uma combinação muito prejudicial, o que deve durar até meados de agosto.

Em províncias como Shandong houve uma limitação do uso de eletricidade em algumas indústrias por causa do aumento intenso do uso de eletricidade. Mesmo assim, autoridades sanitárias pedem que as pessoas fiquem dentro de casa, com o ar-condicionado ligado. Xangai tem registrado o verão mais rigoroso dos últimos 140 anos.

Na tentativa de driblar o desconforto, milhares de pessoas recorrem às piscinas públicas. Até agora, foram 24 dias seguidos de calor. Médicos aconselham as pessoas a evitarem atividades ao ar livre.
Outros, resfriaram-se no chão e no ar-condicionado de uma estação de metrô de Hangzhou…

Já o norte da China vem sendo castigado nos últimos dias por temporais e inundações que causaram mais de 200 mortes em províncias como a de Henan ou a setentrional de Hebei, vizinha a Pequim. Cerca de 680.000 pessoas já foram prejudicadas por causa das inundações, principalmente na cidade de Hubei, no centro do país.

O calor e o frio intensos vem castigando o planeta já há alguns anos. Segundo relatório do IPCC, as mudanças climáticas causada pelo homem são provavelmente umas das responsáveis pelos eventos climáticos extremos e as calamidades causadas por eles. O relatório é direto ao apontar que é extremamente provável que a influência humana tem sido a causa dominante do aquecimento observado desde 1950. 

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