quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

LÁ NO FUNDO... com o Alcides Dutra

Foto Alcides Dutra

Enquanto espreita um cardume de sardinhas, este badejo fica imóvel como morto, deitado nas pedras do fundo. Quando as sardinhas se aproximam, ele "ressuscita" rápido para devorá-las. — em Ilha do Arvoredo.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

NA ONDA

Foto Guto Kuerten/ Agência RBS
Comunidade homenageia surfista morto na praia do Campeche, em Florianópolis
Ato ocorreu durante um tradicional campeonato de surfe, o Surfoco, neste sábado
por Cristiano Dalcin
cristiano.dalcin@diario.com.br


Os integrantes do Campeche Surf Club se reuniram mais uma vez neste sábado para dar continuidade ao Surfoco, o mais tradicional campeonato de surfe de Florianópolis. O evento é realizado anualmente no sábado de Carnaval, mas nesta edição de número 24 foi interrompido no último dia 9 pela a morte de Neném, 39 anos, como era conhecido o Claudio Elio Faustino, pai do Bernardo e filho do seu Élio, um dos mais antigos pescadores do Campeche.
O Neném sofreu um infarto fulminante quando participava da competição. Acabou engolindo muita água e, apesar de todos os esforços feitos na beira da praia, não resistiu e morreu. Para homenagear o Neném, os amigos decidiram se reunir. Nem o dia que amanhecia carrancudo foi capaz de impedir que mais de 200 amigos, conhecidos e familiares estivessem reunidos para prestar mais uma homenagem.

O padre Vilson Groh compareceu para promover um momento de reflexão, que deu as mãos e formou um círculo na beira da praia. Em seguida, Seu Getúlio Manuel Inácio, músico aposentado da Base Aérea e filho do Seu Deca, fez uma homenagem ao Seu Élio e o filho Neném tocando uma melodia. Um dos irmãos de Neném, o Clanilton Faustino, agradeceu a presença de todos e se emocionou ao lembrar do irmão.
Após a homenagem, a organização promoveu uma bateria com os jornalistas, mas era só uma brincadeira de cinco minutos enquanto o pessoal do evento organizava a entrada das baterias disputadas nas categorias grommets, open residente, open nativo e master. Era possível sentir a correnteza jogando pro norte, mas tinha algumas ondas.

O sol também apareceu entre nuvens, e o clima estava muito legal, bem familiar, rolando até um churrasquinho atrás do palanque.

(Do DIÁRIO CATARINENSE - www.clicrbs.com.br)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

ALERTA NO MAR: TRIBUZANA À VISTA!


A Epagri/Ciram alerta para vento sul/sudeste de moderado a forte no Litoral Catarinense nesta sexta-feira, com rajadas entre 50 e 70 Km/h.

A meteorologista do Centro, Gilsânia Cruz, explica que os ventos são provocados pela diferença de pressão entre a frente fria que passou pelo Estado e segue para o sudeste do país, e a massa de ar seco e frio que chega.

As rajadas provocam agitação marítima, com ondas de dois a três metros de altura, e ainda mais altas em áreas afastadas da costa. A ondulação mais elevada segue até no sábado. No domingo, diminui bastante. 

Durante este período, existe risco para as atividades de pesca e navegação em embarcações de médio e pequeno porte em todo o litoral.

— As rajadas de vento esperadas para hoje influenciam principalmente o mar. É pouco provável que passem dos 70 Km/h ou que provoquem estragos  como queda de energia e destelhamento nas cidades — afirma Gilsânia.

Farol de Fuerte Ventura - Ilhas Canárias

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

MAR DE GOLFINHOS



Um fenômeno raríssimo foi filmado nesta quinta-feira passada, dia 14, por um barco a 7 quilômetros da costa de San Diego, na Califórnia, EUA.

A tripulação deu, por acaso, com um imenso e ruidoso grupo estimado em 100 mil golfinhos que formaram uma massa de cerca de sete quilômetros de comprimento e cinco quilômetros de largura e viajaram ao lado do barco turístico por quase uma hora.

Golfinhos são reconhecidamente animais sociáveis, mas geralmente viajam em grupos que chegam de 15 a 200 animais. Até agora não há explicação para a enorme quantidade de golfinhos juntos de uma só vez.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

MAR DE ESPADAS E LULAS

Fotos Fernando Alexandre


A quarta-feira abafada da pós-temporada de verão começou a trazer a normalidade para a comunidade pesqueira do Pântano do Sul. Na madrugada, barcos e bateras que arriscaram passar a noite no mar, trouxeram lulas em abundância, pescadas com "zangarilhos".
Na praia, o "Capitão" Ademir e sua tripulação desembarcaram da batera "Raysa" quase uma tonelada de espadas, vindas do cerco (redes fixas).
 E gradas!
Algumas delas já serão servidas hoje, fritas ou como filés, no "Capitão Ademir", restaurante e petiscaria que a família Da Lapa mantém na praia.

MAR DE HOJE

Foto Fernando Alexandre

TAMBORES NO MAR


Dia 17 de fevereiro de 2013 : ao ritmo afro dos tambores do grupo Dara Chasan, da Escola de Percussão de Buenos Ayres, cai a tarde na praia do Pântano do Sul, Ilha de Santa Catarina.

NUS NO MAR


Foto Divulgação
Uma competição na praia de Cobblers, em Sidney na Austrália reuniu dezenas de nadadores nus no último domingo (17). O percurso de 900 metros tinha que ser obrigatoriamente feito totalmente sem roupa de banho. A expectativa da organização da 'Sydney Skinny' era reunir mais de 400 pessoas, o valor da inscrição vai ser revertido para a Fundação de Parques Nacionais e Vida Selvagem da Austrália.
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Roker Pier - Inglaterra

domingo, 17 de fevereiro de 2013

NA GRANDE VIGIA!

Foto Fernando Alexandre
 No tempo da tainha, nos meses de maio, junho e julho, Seo João da Balaca era um dos primeiros a aparecer na praia para esperar, cercar e arrastar os peixes. Mesmo morando na praia da Armação, sempre chegava cedinho, de bicicleta, ônibus ou mesmo carona. Tava sempre lá, sorridente e pronto pra ajudar a camaradagem na lida da pesca.
Ontem, dia 16 de fevereiro, sábado, mesmo não sendo tempo de tainhas, ele apareceu na praia. Conversou com os parceiros no rancho dos pescadores e foi a procura do camarada Didi da Maria Jovita, patrão da canoa "Mariposa", onde seu João fazia parte da lista da camaradagem. Como o companheiro não se encontrava, resolveu ir embora.
No ponto do ônibus, um infarto o levou para a grande vigia, lá de onde contam que se avistam todos os grandes cardumes de tainhas!    

Farol de Cascaes - Portugal


PALAVRAS AO MAR

Foto Agência RBS
Amizade que começou com carta em garrafa, jogada no mar, completa 10 anos
Annemarie, de Joinville, e Raymond, de Londres, nunca perderam o contato

Há dez anos, quando a alemã Annemarie Dorsett, 91 anos, foi abordada por um grupo de crianças que encontraram uma carta dentro de uma garrafa de Johnny Walker na praia do Ervino, em São Francisco do Sul, ela não esperava que, ao respondê-la, daria início a uma amizade especial com alguém que vive do outro lado do Atlântico.

As crianças procuraram a alemã ao perceber que a carta, escrita a mão, havia sido redigida em outro idioma, o inglês. Língua que Annemarie aprendeu a falar, fluentemente, com o segundo marido, que era londrino.

Assim que se deparou com a carta que o marinheiro Raymond Ignacio, 65 anos, lançou ao mar enquanto navegava na costa paranaense, na qual ele se apresentava e dizia que enviaria um cartão-postal dos Beatles para quem o respondesse, ela decidiu enviar uma resposta.

— Eu só queria saber o que iria acontecer depois disso. Não tinha nenhuma esperança de que algo fosse acontecer —, disse, despretensiosa.

A resposta de Annemarie originou uma troca de correspondências que durou dois anos, até que, em 2005, Ray veio até o Brasil para conhecê-la. De lá para cá, oito anos se passaram, e a forma de comunicação entre os amigos mudou. Hoje, Annemarie e Ray se falam a cada 15 dias via Skype e, em 26 de janeiro ele desembarcou pela quinta vez em solo brasileiro para mais uma viagem com a amiga.

— Fomos para Canela, Gramado, Caxias do Sul, descemos a serra do Rio do Rastro, passamos em Lages —, conta, animada, ainda ostentando um forte sotaque alemão.

O contato frequente, ao longo de todos esses anos, fez com que os dois criassem amigos em comum e, em julho deste ano, Ray faz planos de conhecer a filha de Annemarie, que mora na Alemanha. Ela vai fazer uma viagem de trem à Inglaterra e pretende passar em Liverpool para conhecer o querido amigo da mãe.

Apaixonada por Londres, assim como Ray, Annemarie conta que se aproximou dele para poder praticar o inglês e por gostarem de coisas em comum.

— O fato dele morar lá é uma maneira de conversarmos sobre as mesmas coisas e de rememorar lembranças de quando morava em Londres —, conta.

Sobre a importância da amizade com Ray, Annemarie responde com sabedoria:

— Quanto mais pessoas você conhece na vida, mas rico você é.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

PINTOU SUJEIRA TAMBÉM NO SUL DA ILHA


Capital tem 23 pontos impróprios para banho
A análise foi divulgada pela Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina

por Saraga Schiestl
@Saraga_ND
FLORIANÓPOLIS

De 65 pontos analisados pela Fatma (Fundação do Meio Ambiente) em praias de Florianópolis, 23 estão impróprios para banho. O número aparece no 9º relatório de balneabilidade do verão divulgado semanalmente pela Fundação. Com relação à última semana, a Capital está com um local a mais onde o banho está proibido. Trata-se do ponto analisado ao lado do trapiche de Canasvieiras, no Norte da Ilha.

Na Lagoa da Conceição o ponto em frente ao número 2267 da avenida Osni Ortiga está liberado para banho. Entretanto, a praia da Solidão entrou para as restrições.

Em Santa Catarina são 56 pontos impróprios no Estado dos 195 monitorados, o que representa 28,71% de impropriedade nas praias catarinenses. A população também pode ter acesso à balneabilidade das praias catarinenses por meio da plataforma do Google maps.

Conheça os locais impróprios

Lagoa da Conceição (9 pontos analisados)
Impróprios:
- em frente ao trapiche dos serviços de transportes
- ao lado do posto de saúde
- em frente à rua Manuel Isodoro da Silveira
- em frente à rua Canto da Amizade

Praia da Armação do Pântano do Sul (2 pontos analisados)
Impróprio
- na foz do rio Sangradouro

Beira-mar Norte (1 ponto analisado)
Impróprio
- em frente ao monumento da Polícia Militar

Praia da Caiangaçu (1 ponto analisado)
Impróprio
- na estrada geral do Ribeirão

Praia da Solidão (1 ponto analisado)
Impróprio
- na foz do rio das Pacas

Praia de Canasvieiras (6 pontos analisados)
Impróprio
- em frente à rua Acari Margarida
- lado esquerdo do Trapiche

Jurerê (5 pontos analisados)
Impróprio
- em frente à rua Luis Rampa

Balneário (1 ponto analisado)
Impróprio
- em frente à rua José Cândido da Silva

Bom Abrigo (1 ponto analisado)
Impróprio
- em frente à rua Teófilo Almeida

Praia do Cacupé (2 pontos analisados)
Impróprio
- no meio da praia

Praia do Campeche (2 pontos analisados)
Impróprio
- riozinho (em frente à servidão Família Nunes)

Jardim Atlântico (1 ponto analisado)
Impróprio
- em frente à rua Elesbão Pinto da Luz

José mendes (1 ponto analisado)
Impróprio
- no meio da praia

Praia do Matadouro (1 ponto analisado)
Impróprio
- na rua Belmira Isabel Martins

Praia do Meio (1 ponto analisado)
Impróprio
- no meio da praia

Ingleses (5 pontos analisados)
Impróprios
- em frente ao Rio Capivari
- em frente à rua do Siri

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

PREVISÃO DO TEMPO


Chove ou faz sol neste fim-de-semana que encerra a temporada de verão de 2013?
Fabrício da Lapa, 33 anos de vida e de Pântano do Sul, pescador desde sempre e um dos responsáveis pelo Restaurante e Petiscaria "Capitão Ademir", onde serve os peixes que pesca, é quem faz a previsão do Tempo Daqui!

"SUJINHO" TERMINA LIMPEZA DO SAQUINHO

Foto Fernando Alexandre
O "Sujinho" terminou ontem, quinta-feira, a limpeza que o Neso, com sua bateira "Stela", realizaram na praia do Saquinho. As geladeiras e fogões velhos transportados até o Pântano do Sul foram retirados e vão agora ter um destino certo!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

LIMPANDO O SAQUINHO


Na isolada praia do Saquinho, ao sul da Ilha de Santa Catarina,  a limpeza do local sempre foi feita pelos próprios moradores, que carregam o lixo através de uma trilha de 2 km, contando com a ajuda do único transporte até então disponível, o cavalo do Quirino Borges. Agora, com sua bateira Stela,  Rosinei Borges Ribeiro, o Neso, com a ajuda do tio e de outros moradores, está levando para fora o lixo mais pesado.

FARÓIS DO MUNDO


Farol de Chania - Ilha de Creta - Grécia

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

E A PONTE CAÍU!


Foto Luiza Nunes / Divulgação
Cai a ponte de concreto que liga as praias da Armação e do Matadeiro, em Florianópolis

Uma pessoa ficou ferida e foi transportada para o Hospital Celso Ramos, na Capital

A ponte de concreto que liga as praias da Armação e do Matadeiro, no Sul da Ilha desmoronou. Uma pessoa ficou ferida e foi encaminhada ao Hospital Celso Ramos.

A ocorrência foi registrada por volta das 13h30min desta quarta-feira. Sem a ponte, só será possível ir à Praia do Matadeiro atravessando o Rio Sangradouro.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Nas MANEMÓRIAS, vai quem quer!



PRAIA DO VAI QUEM QUER, ANOS 30

Localizava-se em frente a Rua Francisco Tolentino ao lado do Mercado Público Municipal de Florianópolis. Teve várias denominações: "Praia da Vila"," Praia do Mercado" (1896 a 1970), "Praia Vai Quem Quer" (1962 a 1972), "Praia do Rita Maria", "Praia da Alfândega", "Praia do Reduto" e ... o aterro chegou!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

GRANDE AMEAÇA

Foto reprodução Tv Gazeta
Peixes ficarão menores e mais escassos nos oceanos, diz estudo
Pesca industrial e mudança climática podem impactar espécies em 50 anos.
Testes com modelo de computador foram feitos com peixes do Pacífico.
Da France Presse
A pesca industrial e as mudanças climáticas podem impactar no tamanho dos peixes e torná-lo mais vulneráveis a predadores, de acordo com estudo realizado por cientistas australianos e finlandeses, publicado no periódico "Biology Letters", da Academia de Ciências Britânica. Com isso, aumenta o risco de extinção de espécies cruciais para alimentação dos humanos.
Estudiosos já tinham observado como a pesca industrial, ao capturar os espécimes maiores, e o aquecimento global, ao reduzir o teor de oxigênio dissolvido nos oceanos, reduzem o tamanho médio dos peixes. Mas as consequências mundiais e de longo prazo deste fenômeno eram desconhecidas.
Um modelo feito em computador deste encolhimento progressivo nos próximos 50 anos tenta compreender o impacto sobre a população de cinco espécies de peixes do Oceano Pacífico. Eles chegaram à conclusão de que, mesmo com um tamanho reduzido em apenas 4%, em média, a taxa de mortalidade vinculada aos predadores poderia aumentar em até 50% e o volume de pesca diminuiria proporcionalmente.

"Mesmo uma ligeira diminuição no tamanho de uma espécie de peixe pode ter efeitos importantes em sua mortalidade natural", acrescentaram os cientistas. Seus cálculos consideraram cinco espécies comumente pescadas por barcos de arrasto australianos, entre elas o hoki, o congro-rosa e uma variedade de peixe-crocodilo.
Segundo seus modelos, a massa total de cada espécie diminuiria entre 5% e 35%, com exceção do hoki. Se o tamanho médio deste peixe encolher muito, o número de hokis aumentaria 10% enquanto eles se aproximariam das zonas costeiras para escapar de seus predadores.
Para os cientistas, não há dúvidas de que o ser 
humano está em curso de mudar os ecossistemas marinhos de todo o planeta, diretamente através da pesca ou indiretamente devido ao aquecimento do clima. "As práticas que ignoram as mudanças atuais correm o risco de sobrestimar os recursos em longo prazo e conduzir à sua superexploração", insistiram os autores do estudo.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

MAR DE FÉ - NAVEGANDO COM A PADROEIRA






Fotos Andrea Ramos


Muitos fiéis acompanharam ontem a procissão de Nossa Senhora dos Navegantes e São Sebastião, na praia do Pântano do Sul, um dos maiores redutos pesqueiros da Ilha de Santa Catarina.
O pequeno cortejo deu a tradicional volta  pela baía e prosseguiu por terra até a Capela de São Pedro, para a celebração da missa. 
Além da chuva, as exigências feitas pela marinha atualmente, também foram motivo para a pouca quantidade de barcos. Foi o que explicaram as fiéis Andreia Ribeiro e Josiane da Lapa.

VELEJANDO COM A VAQUINHA


Foto Divulgação
Vaquinha online vai pagar travessia do Atlântico por brasileiro
Beto Pandiani levantou R$ 120 mil em site de financiamento coletivo e deve partir em março

por Pedro Carvalho - iG São Paulo
 
O velejador Beto Pandiani vai usar o financiamento coletivo para pagar parte de sua próxima travessia marítima, que terá início em 10 de março, na Cidade do Cabo (África do Sul), e deve acabar em Ilhabela, trinta dias depois. Ele calcula que irá levantar R$ 150 mil através do chamado "crowdfunding" na internet – já conseguiu cerca de R$ 120 mil e ainda tem uma semana de arrecadação.

Pandiani, que faz viagens do tipo há décadas, usou sua influência nas redes sociais para embalar o projeto. O velejador tem mais de 5 mil amigos e 2 mil assinantes no perfil no Facebook, além de 800 contatos numa página secundária e 3 mil seguidores na "fan page".

"Eu não acompanhava essa história de crowdfunding, mas descobri a ferramenta e decidi apostar. Percebi que as redes sociais são muito importantes para o projeto dar certo", diz. "Mas não ficava postando todo dia para pedir doações, senão você acaba incomodando o pessoal. Eu alternava isso com fotos e relatos das viagens antigas", conta Pandiani, que vai atualizar os perfis virtuais durante a viagem, através de um laptop via satélite.

No momento, o projeto recebeu doações de 240 usuários. Mas nem todos são pessoas anônimas que colaboram com pequenas quantias, como é comum no crowdfunding. Pandiani, numa espécie de venda antecipada, disponibilizou cotas de R$ 10 mil para empresas. Três aderiram – Brastemp, Mitsubishi e Abril – e, como contrapartida, ganharão palestras do velejador após a viagem.

Quem doou quantias mais modestas também será recompensado. Desde os que deram R$ 50 e receberão uma foto especial da viagem até os que colaboraram com R$ 1,5 mil e terão direito a um dia de passeio em Ilhabela, para duas pessoas, no mesmo catamarã de oito metros que ele usará para cruzar o Atlântico. "E todos, sem exceção, terão o nome escrito no casco do barco", afirma o velejador.

O financiamento coletivo vai pagar 25% dos gastos totais da viagem. O resto será bancado por patrocinadores – Semp Toshiba, Mitsubishi e Red Bull – que apoiam o velejador há décadas.

Pandiani escolheu um site novato em crowdfunding, chamado O Pote (opote.com.br), em vez do "tradicional" Catarse. Isso porque conhecia as fundadoras do novo site, Ana Paula da Costa e Camila Glenz. A travessia do Atlântico foi o primeiro projeto de O Pote (esse é o link para doações).
As regras do financiamento coletivo determinam que só projetos que atinjam a meta de doações podem resgatar o dinheiro. Isso serve para garantir que ninguém irá doar para ideias que não sairão do papel. A meta de Pandiani é R$ 150 mil e deve ser atingida. "Se no final faltar R$ 10 mil, eu vou lá e completo. É o que todo mundo faz", explica o velejador.

E ele parece ter gostado do formato. "Sempre que volto de viagem, lanço um livro de fotos. Dessa vez, quero fazer com crowdfunding. Quem doar, recebe o livro depois", conta.

"Aprendi muito com isso tudo. Uma das coisas que aprendi é que o crowdfunding abre possibilidades novas para viagens de aventura, desde que você consiga mobilizar as pessoas e tenha uma ideia interessante para propor", conclui.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

MAR DE FÉ

Foto Divulgação
Festa de Nossa Senhora dos Navegantes e São Sebastião 2013

 Capela São Pedro - Pântano do Sul

Programação:

02/02

19:30 - Procissão de São Sebastião
20:00 - Santa Missa
21:00 - Jantar Dançante

03/02

16:30 - Procissão de Nossa Senhora dos Navegantes
18:00 - Santa Missa

Os convites do Jantar Dançante no dia 02/02 podem ser adquiridos com os membros do CPC, Grupo Infanto Juvenil Anjos de Cristo (GIJAC) e os Festeiros. O convite está com o valor de R$ 20,00 por pessoa. Garanta já o seu.
Qualquer dúvida mande um e-mail para: capela_saopedro_pdosul@hotmail.com

LIBEROU! DE NOVO..

Foto Divulgação
Maricultura é liberada na Grande Florianópolis
Em audiência pública, Celesc se comprometeu a indenizar os maricultores afetados

Depois de cinco horas de muita queda de braço entre ambientalistas, governo de SC e Celesc o juiz Marcelo Krás Borges, da Vara Ambiental, extinguiu o processo do Ministério Público Federal e liberou o embargo da produção de mariscos, ostras e berbigões de Governador Celso Ramos até Palhoça. No entanto, a área menor, na região Sul de Florianópolis, continua embargada.

Na audiência pública, realizada na Justiça Federal com a presença de todas as entidades envolvidas incluindo pesquisadores, professores e estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Celesc admitiu o dano ambiental causado pelo vazamento de óleo e se comprometeu, em parceria com a Secretaria Estadual de Agricultura e Pesca, a montar um cronograma para pagamento de indenizações aos produtores afetados.

Até quarta-feira, dia 6, a secretaria e a Celesc precisam levantar qual será o valor da ajuda de custo que será paga e quais são os pescadores e maricultores afetados pelo embargo. Em sua decisão, o juiz deixou claro que todos aqueles que foram afetados devem se cadastrar na secretaria para conseguir entrar na lista dos indenizados e que o pagamento deve ser feito até 15 de fevereiro.

Muito pressionada durante a audiência, a Celesc só admitiu a responsabilidade pelo dano ambiental com uma ressalva: que ele seja liquidado e abatido do valor que será investido na recuperação da área, como por exemplo, manter seguranças 24 horas e cercar o local para evitar novos atos de vandalismo.

Na decisão, contrariada pelo procurador Eduardo Barragan, o juiz reconheceu o laudo emitido pela Universidade de São Paulo que aponta não haver ascarel nos moluscos do Sul da Ilha e nem na água do mar.

Mas este não será o único documento que atestará as reais condições na área atingida. A convite do Ministério Público Federal e com aprovação da Celesc e da Fatma, técnicos da Fio Cruz devem chegar ao estado nas próximas semanas para realizar novas análises na água e nos moluscos.

— Não abro mão da vinda de entidades imparciais neste caso e reconhecidas nacional e mundialmente para que mais estudos sejam realizados na área embargada — afirmou o procurador Barragan.

Entenda o problema

2012
2 de novembro _ foi detectado um pequeno vazamento num dos transformadores da subestação desativada da Celesc.
19 de novembro _ é furtada uma peça de outra transformador e começa a vazar até todo o óleo escoar.
19 de dezembro _ vazamento é descoberto por órgãos ambientais

2013
14 de janeiro _ Fatma embarga área de 730 hectares entre a Tapera e o Ribeirão da Ilha por risco de contaminação com ascarel vindo junto com o óleo dos transformadores.
15 de janeiro _ Polícia Federal abre inquérito para apurar a responsabilidade pelo vazamento de óleo.
16 de janeiro _ Justiça Federal proíbe maricultura na Grande Florianópolis.
18 de janeiro _ Divulgada informação de que o alerta sobre o vazamento foi feito um mês antes dos órgãos ambientais descobrirem o derramamento de óleo.
21 de janeiro _ Em audiência pública, maricultura é liberada na Grande Florianópolis, exceto na área embargada pela Fatma.
25 de janeiro _ Laudo da Fatma confirma que não há ascarel na saída da vala que corta a Tapera.
28 de janeiro _ Justiça Federal proíbe novamente a maricultura alegando que há riscos de contaminação da ascarel na água e na produção.

(Do DIÁRIO CATARINENSE - www.diariocatarinense.clicrbs.com.br)

OSTRA & OSTRAREL