sábado, 8 de julho de 2017

ELES ESTÃO CHEGANDO...

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Foto Arquivo
A OCORRÊNCIA DE PINGUINS AUMENTA NO LITORAL DE SC NESSE PERÍODO DE INVERNO. 
SAIBA O QUE FAZER AO ENCONTRAR ESSA AVE MARINHA

No último dia 01 de julho, o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), por meio do Projeto Baleia Franca / Instituto Australis, resgatou um pinguim-de-magalhães vivo, da espécie Spheniscus magellanicus.
O animal estava encalhado na faixa de areia da Enseada do Brito, Palhoça/SC, quando foi encontrado por moradores. Tarcísio e Itamar, nativos da região que encontraram a ave, não mediram esforços para salvar o animal. Eles entraram em contato com a equipe do PMP-BS, que foi resgatar o animal e encaminhá-lo para tratamento especializado. Após o resgate, o pinguim foi levado para o centro de estabilização da UDESC, pois apresentava sinais de desnutrição.

Durante os meses de inverno, é comum o aparecimento de pinguins nas praias de Santa Catarina devido ao seu período de migração. Alguns desses animais estão saudáveis e apenas procuram a faixa de areia para descansar. Porém, outros estão debilitados e necessitam de atendimento veterinário. Nesse caso, ao contrário do que muitos pensam, NÃO se deve colocar o pinguim no gelo. Apesar dos pinguins viverem em regiões com águas mais frias que as do litoral catarinense, esses animais muitas vezes chegam debilitados, cansados e com baixa temperatura corporal devido ao grande gasto energético envolvido na sua migração. Sendo assim, ao serem colocados em um ambiente refrigerado, podem ficar hipotérmicos e vir a óbito.

Caso encontre um pinguim vivo entre em contato imediatamente com o PMP-BS.

O Projeto Baleia Franca / Instituto Australis é uma das instituições que executa o PMP-BS desde agosto de 2015, uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural no Pólo Pré-Sal da Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama. Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, através do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos debilitados e coleta dos mortos.
A Univali é a responsável pela coordenação e execução destas atividades junto a uma rede de instituições que atua ao longo do litoral. São elas: Associação R3 Animal, Instituto Argonauta, Instituto Gremar, Instituto de Pesquisas Cananéia (IPeC), Universidade da Região de Joinville (Univille), Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Instituto Australis, Projeto Biopesca, e Fundação Pró-Tamar.

Em casos de encalhes de animais vivos ou mortos:
- Informe o local do encalhe e outras informações úteis através do 0800 642 3341.

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