segunda-feira, 6 de julho de 2015

CABO FRIO - 400 anos!



O que falamos. Certas coisas se desvelam com o tempo ou com o treino do olhar, com o respeito ao desejo por experimentar. Universos se abrem em pétalas quando nos propomos a mergulhar no conjunto próprio do lugar, das pessoas, e só aí brota o lugar efetivamente, afetivamente. Muitas vezes (quase sempre), diverso daquele das revistas. Muitas vezes (absolutamente sempre), mais belo, no sentido menos vulgar do termo, mais doce, no sentido menos palatável do termo, mais humano, no sentido melhor da palavra.

Crenar um casco, entralhar rede, malhar, despescar. De termos tão diferentes quanto bonitos, foi a Pesca a responsável pela construção da identidade de toda esta região. Desde o local ao turista, passando por povoamentos e sambaquieiros, o universo as pesca motivava quem fica e quem apenas visita, em artifícios e artefatos profissionais ou meramente distrativos, usando camarões em lugar de minhocas, no acaso da abundância de vida que presenteou estas águas.

Em dia de São Pedro padroeiro, dedicaremos, pois, nossa 13ª missão ao encantador mundo da pesca, já representando algumas vezes em relances de temas anteriores, em tons fortes e delicados, como na capa em ‪#‎repost‬ do clique de @mariomarciod.

Como dizíamos no início, hora de tecer o fio condutor e representar com a pesca o que une uma região inteira, em barcos, linhas, mãos e coração.

Obs: tema e hora para contextualizar usando a pesca como condutor do o antigo Cabo Frio, valem recortes do Arraial a Búzios, entrando pelo canal e percorrendo todas as lagunas e lagamares dos mais diversos municípios dos Lagos.
Foto: @mariomarciod
Texto: @jr_mbarreto

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