quinta-feira, 24 de agosto de 2017

NAUFRÁGIO - OS MISTÉRIOS DO PRÍNCIPE


Madrugada de 6 de março de 1916. Sob espessa neblina, o navio espanhol Príncipe de Astúrias passa por Ilhabela. Destino final: Buenos Aires. Com a tempestade, a proa bate nas rochas e as caldeiras explodem a apenas cem metros da costa. Poucos sobrevivem. Dos 700 passageiros, 477 morrem.
O desastre reforça as lendas que cercam a ilha paulista. Apesar do mar calmo, ela é considerada o maior cemitério de navios do País - houve mais de cem naufrágios na região. Contribuem para eles intensos nevoeiros e numerosas rochas submersas. Mas há quem acredite num misterioso campo magnético capaz de alterar bússolas e equipamentos de navegação.
Diz-se que, no passado, ali se escondiam navios piratas e cargas saqueadas. O Príncipe de Astúrias também é suspeito: o comandante teria desviado a rota para descarregar clandestinamente 11 toneladas de ouro.

Mergulhe mais fundo no "Príncipe de Astúrias", livro de José Carlos Silvares e Luiz Felipe Moura (Magma Cultural, 2006). À venda no site www.magmacultural.com.br

Nenhum comentário: