quinta-feira, 17 de novembro de 2016

BOTANDO MAIS FOGO NESSE INFERNO!

Foto: Marco Favero / Agencia RBS
Previsão aponta para verão com temperaturas acima da média em Santa Catarina
Segundo a previsão para os próximos meses da Epagri/Ciram, os catarinenses irão usar ainda mais o ar-condicionado, ventilador ou qualquer artefato para amenizar o calor neste verão. A previsão é de temperatura entre a normal e acima da média climática em SC para a estação. 

Apesar de novembro ainda ter massas de ar frio chegando ao Sul do Brasil, trazendo frio e temperaturas baixas a SC, o que ainda pode causar geada fraca no Planalto Sul, entre dezembro e janeiro a expectativa é de muito calor. Neste período, a previsão é de maior amplitude térmica diária (diferença entre a temperatura mínima e máxima do dia), ou seja, temperatura amena ou mais baixa para época do ano no inicio do dia e bastante elevada à tarde.

Quanto à chuva, a previsão é de precipitação na média a abaixo da média climática em SC. A chuva deverá estar concentrada em períodos curtos, em alguns minutos ou horas do dia. 

Além disso, ciclones extratropicais continuam frequentes em novembro e dezembro, o que intensifica o vento no litoral e deixa o mar agitado com ressaca e perigo para a navegação no Litoral.
Foto: Marco Favero / Agencia RBS

2016 pode ser o ano mais quente da história, aponta ONU

A Organização Meteorológica Mundial (OMM), subordinada à ONU, divulgou um estudo que aponta que 2016 "provavelmente" seja o ano mais quente da história, superando o recorde batido em 2015. De acordo com dados preliminares apresentados, o aumento da temperatura global neste ano será 1,2°C acima dos níveis pré-industriais. Segundo o levantamento, as temperaturas registradas entre janeiro e setembro de 2016 ficaram 0,88°C mais altas do que a média entre 1961 e 1990 (14ºC). 

A média é adotada como referência para acompanhar as temperaturas. O pico de temperatura foi registrado nos primeiros meses do ano devido à intensidade registrada em 2015 e 2016 do fenômeno conhecido como El Niño, que provoca o aquecimento da temperatura das águas em alguns pontos do Oceano Pacífico. O calor oceânico decorrente deste fenômeno contribuiu também para o branqueamento dos recifes de coral e a elevação do nível do mar acima do normal, informou a OMM. 

— Um planeta com temperatura em média mais elevada ajudar a trazer maior frequência e intensidade os extremos do tempo. Para diminuir o aquecimento da Terra ao longo dos anos é importante a conscientização de todos, principalmente dos países mais desenvolvidos na troca da energia atual por uma mais limpa que reduza a quantidade de gases que compõe o efeito estufa natural do planeta — reforça o meteorologista Leandro Puchalski. 

"Em áreas árticas da Rússia, as temperaturas ficaram 6°C a 7°C acima da média de longo prazo. Em muitas outras regiões árticas e subárticas na Rússia, no Alasca e no noroeste canadense a média foi ultrapassada em pelo menos 3°C", disse por meio de nota o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas. O secretário acrescenta que o aumento na frequência de enchentes e de ondas de calor, bem como o aumento do nível do mar, se devem a essas alterações climáticas.
(Do www.clicrbs.com.br)

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