quinta-feira, 5 de maio de 2016

DEU NA MÍDIA


Pesca industrial ainda aguarda licença para barcos de tainha

Enquanto os pescadores artesanais jogam as primeiras redes ao mar em busca da tainha, os armadores da pesca industrial ainda aguardam sinalização da recém-criada Secretaria de Pesca do Ministério da Agricultura para saber quantas embarcações poderão atuar na captura este ano, e quais serão os critérios para pleitear a licença.

Desde o ano passado a frota industrial só é autorizada a pescar a tainha a partir de 1º de junho – um mês depois da pesca artesanal, acordo feito para evitar que os pescadores tradicionais fossem prejudicados pela eficiência da indústria na busca pelos cardumes. Por isso a possibilidade de atrasos preocupa: cada dia a mais em terra reduz os ganhos.

O Sindicato dos Armadores e da Indústria da Pesca de Itajaí e Região (Sindipi) enviou quatro ofícios a Brasília cobrando a publicação dos parâmetros para licenciamento de barcos em Diário Oficial. Mas o Ministério da Agricultura ainda aguarda alinhar o discurso com o Ministério do Meio Ambiente.

Os armadores industriais se dizem prejudicados pela falta de gestão na pesca da tainha. A situação do peixe é delicada – pescado em pleno período reprodutivo, com as fêmeas “ovadas” consideradas o melhor produto da pesca, merecia um acompanhamento decente. E a reclamação da indústria é que não haveria dados suficientes para embasar as restrições.

Em 2015, a frota industrial fechou a temporada de tainhas com um saldo de capturas de 3,5 mil toneladas. Foi o melhor resultado dos últimos três anos.

(Do http://wp.clicrbs.com.br/guarda-sol)

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