terça-feira, 31 de julho de 2012

PESCADORES DESISTEM DO MAR

Foto Marcos Porto / Agencia RBS
Baixos salários e defeso diminuem o interesse de trabalhadores pela pesca
Trabalho pesado e poucos ganhos estão entre os motivos para a desistência dos pescadores

Uma vida de aventura, enfrentando as ondas e tempestades em busca do sustento, foi por muito tempo o principal motivo que levou os pescadores a escolher a profissão. Nos últimos tempos, porém, não tem sido suficiente para mantê-los no mar.

Em cinco anos, o número de trabalhadores na pesca industrial diminuiu 40% na região de Itajaí, e cerca de 20 embarcações estão paradas por falta de mão-de-obra. Mudanças nas relações trabalhistas e a queda na produção, motivada pelos períodos de defeso e pela importação de peixe a preços baixos, estão entre as razões para a debandada.

– Já vi muita gente desistir da pesca. O mar é sofrido, o trabalho é duro. Eu mesmo já pensei em sair – diz o pescador Jussier dos Santos e Silva, 37 anos, que veio do Rio Grande do Norte e está há um ano em Itajaí.

Embora mais de 9 mil tripulantes sejam cadastrados junto à Capitania dos Portos de Itajaí para trabalhar nos barcos de pesca industrial, a estimativa do Sindicato dos Trabalhadores da Pesca (Sitrapesca) é que apenas 5,4 mil estejam no mar.

A abertura de oportunidades de trabalho que garantem um maior rendimento, como a exploração de petróleo e a construção civil, tem atraído os pescadores. Na região de Balneário Camboriú, por exemplo, o piso salarial de um construtor é de R$ 1.134 –cerca de R$ 200 a mais do que o salário mínimo do pescador.

– Antigamente a pesca dava mais retorno. Hoje há restrições do Ministério do Meio Ambiente e importações. A captura caiu também. O setor sofre tanto, que até dificulta a negociação com os trabalhadores – diz Giovani Monteiro, presidente do Sindicato dos Armadores e da Indústria da Pesca de Itajaí e Região (Sindipi).

Aposentadoria

A situação se agrava porque, para os pescadores que atuam na captura de espécies que têm período de defeso ou safra limitada, o salário não está garantido durante o ano todo. Dependendo da modalidade, a pesca pode ficar suspensa até quatro meses em um ano, tempo em que o trabalhador fica desempregado – e que não conta para a aposentadoria.

Desde 1998, os pescadores deixaram de ter aposentadoria em regime especial. Até então, o trabalhador do mar podia se aposentar com 23 anos de contribuição à Previdência Social. Hoje são necessários 35 anos de trabalho, como no regime normal.

Um projeto de lei de autoria do senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) propõe que o governo dê subsídios ao empregador, para evitar que dispense os trabalhadores durante o defeso. Neste período, o pescador receberia qualificação e seria mantido no emprego.
A proposta ainda está em análise na Câmara dos Deputados e não tem prazo para ser votada.

Para trabalhar na pesca é preciso fazer cursos de habilitação, que são oferecidos gratuitamente pela Marinha do Brasil.

São em média dois cursos por ano, para cada modalidade. Em 2012, o módulo especial do Curso de Formação de Aquaviários não terá novas turmas porque passa por reformulação. A duração é de duas semanas a dois meses.

Pais mantêm os filhos longe da pesca

O desinteresse pela pesca causou uma mudança no perfil dos trabalhadores. A média de idade, que era de 25 anos, passou para 40 nos barcos industriais. E a procura por novas vagas é baixa.

Para ser pescador é preciso fazer um curso de capacitação na Capitania dos Portos. A cada ano são abertas 70 vagas, mas muitos que se formam nem sequer chegam a ir para o mar.

– A procura é baixa porque não tem remuneração. Antigamente o pai levava o filho para a pesca. Hoje não acontece mais isto – diz Agnaldo Hilton dos Santos, secretário de Pesca de Itajaí.

O risco de acidentes de trabalho, aliado a uma jornada extenuante em época de safra, estão entre os motivos que fazem com que os pais pescadores afastem os filhos da pesca.

– A gente trabalha a vida toda e, no final, se aposenta por um salário. Quando chegar aos 55 anos, não tenho mais condição de trabalhar no convés. Recebemos como se trabalhássemos 48 horas semanais, como quem está em terra, mas trabalhamos 24 horas por dia no mar. Não deixo meu filho ser pescador. Para sofrer, já basta eu – diz Sérgio Murilo João Medeiros, 42 anos.
(Do Sol Diário - mergulhe fundo no www.soldiario.clicrbs.com.br)

FIM DE SAFRA - 2012, O ANO SEM TAINHAS

Foto Andrea Ramos
"A tainha é quase como um parente que vem visitar a gente todo ano. Avisaram que vinham, os espinheiros floriram, as aroeiras encheram de fruto e a areia da praia ficou mole. Nos preparamos e ficamos esperando, esperando...
E elas não apareceram!"

(Carlos Costa, pescador de tainhas e um dos proprietários do Restaurante Mandala, no Pântano do Sul)

Oficialmente, a pesca da tainha - safra 2012 - se encerrou ontem, com o início do defeso da espécie que começa hoje em todo o litoral Sul e Sudeste.
Para os pescadores da ilha ela já tinha se encerrado no final de junho, quando os grandes cardumes não puderam navegar nas asas do vento Sul, que veio fraco, e não encostou o peixe nas praias.

Considerada uma das piores safras dos últimos dez anos, 2012 será lembrado como o ano sem tainhas!
Agora, que venham as anchovas e o bacalhau!

sábado, 28 de julho de 2012

Troféu, tainha assada e vento sul


Fotos Andrea Ramos






  
A festa do "Troféu Tainha " Lanço 2012 , realizada ontem no Pântano do Sul, reuniu a comunidade de pescadores locais  e homenageados de outras comunidades em calorosa confraternização,  em frente ao rancho de Canoas do Bar do Arante. Santinho , Ingleses e Pântano do Sul foram as comunidades vencedoras deste ano. Seo Arante foi o grande homenageado e sua esposa Dona Osmarina , por ser a madrinha  da Canoa que leva seu nome. Representantes das outras 4 canoas envolvidas na Pesca da Tainha do Pântano do Sul (Mariposa, Espirito Santo, Terezinha e Zé Gancheiro) e outros pescadores também foram homenageados.  
A apresentação ficou por conta do Arantinho, que falou sobre a importância deste troféu na luta para a preservação da Pesca da Tainha na Ilha de Santa Catarina
 e que definiu a pesca de arrasto no Pântano do Sul, como "uma sociedade entre 4 canoas".

Tainha escalada e assada na brasa por Alan Monteiro, a boa música do Gente da Terra e a intervenção cênica e bem humorada do ator Edu, completaram a festa. E também o Vento Sul, que não poderia faltar.

O "Troféu Tainha" foi criado em 2009 pelo Neném e pelo Instituto Costão Social e premia as comunidades que mais pescaram peixes em suas redes. Confira abaixo o ranking final do lanço 2012, considerado o pior dos últimos tempos.


1  -  Santinho -  6.575  peixes
2 - Ingleses -    5.350 peixes.
3 - \Pântano do Sul - 5.160 peixes.
4 - Barra da Lagoa - 4.950 peixes.
5 - Lagoinha - 4.860 peixes.
6 - Gravatá - 3.470 peixes
7 - Brava - 3.050 peixes
8 - Galheta - 1.570 peixes
9 - Naufragados - 1.500 peixes
10 - Joaquinha - 420 peixes
11 - Moçambique - 380 peixes
12 - Ponta das Canas - 150 peixes



FORÇA DE BALEIAS



Foto Paulo Flores / ICMBio/PBF-Brasi

Em dois dias, 103 baleias-franca são
avistadas no Litoral catarinense

Número superou a marca de 2009, quando 61 animais foram observados
Alguns dos animais avistados estiveram em Santa Catarina em 2009

A primeira leva foi avistada na quinta-feira: 62 baleias-franca. Nesta sexta, outras 41 foram observadas. Com isso, os sobrevoos de monitoramento, realizados no mês de julho desde 2002, bateu o recorde que era de 2009, quando 61 animais foram avistados.

Na quinta-feira, as baleias estavam entre Imbituba e Torres (RS). Nesta sexta, entre Imbituba e e Lagoinha do Leste, em Florianópolis. Do total de baleias identificadas nos dois dias, 32 eram filhotes, muitos deles bastante pequenos, provavelmente nascidos há poucos dias.

Um filhote de baleia-franca albino também foi observado. De acordo com especialistas o nascimento destes filhotes é raro devido a baixa probabilidade de combinação genética fundamental para proporcionar esta característica ao indivíduo.

No sobrevoo foi possível observar que algumas baleias que estiveram em 2009 em Santa Catarina retornaram esse ano para procriar e ter seus filhotes. A espécie apresenta um ciclo reprodutivo trianual, o que faz com que muitas fêmeas voltem neste intervalo para o nascimento de novos filhotes.

— Vimos baleias que estiveram há 3 anos na região. Esse foi o ano quando estavam acontecendo as obras de ampliação do Porto de Imbituba. Ter esses animais retornando ao Estado significa que o trabalho do Projeto deu resultado, que as obras, já concluídas, e monitoradas pelo PBF na época não interferiram no ciclo desses animais—revela a diretora de pesquisa do Projeto Baleia Franca, Karina Groch.

(Do DIÁRIO CATARINENSE - www.diario.com.br)

DEPOIS DAS TAINHAS, CINEMA

Foto Divulgação

Docs sobre salas de cinema em cartaz no Dona Chica

Cineclube do Campeche retoma as atividades após pesca da tainha.

Fechado há dois meses porque o rancho de pescadores onde funciona estava em atividade com a pesca da tainha, o Cineclube Dona Chica reabre as portas neste sábado, dia 28 de julho, às 19h. Em cartaz, dois documentários sobre salas de cinema de Santa Catarina.

Um dos filmes é Vida de Cinema, de Laine Milan, sobre o lendário Cine Busch, de Blumenau. Com 70 minutos de duração, o documentário foi realizado em 2006. Inaugurado em 1904, este cinema de rua funcionou até 1993. Foi uma das salas pioneiras no Brasil. Em 1997 foi transformado no Centro de Convenções do Grande Hotel.

O segundo título em cartaz é Cine Art 7: os descaminhos da memória, dirigido por Phelipe Janning em 2007 e com 34 minutos de duração. O cineclube era tocado por Darci Costa e Alberto Fermiano numa das salas da antiga prefeitura de Florianópolis, onde hoje funciona o Badesc, e representou um pequeno oásis de cinema de arte  entre a 1986 e 1997.

A sessão retoma as atividades e ao mesmo comemora um ano de existência da sala de cinema, que funciona no Rancho da Canoa do Seu Getúlio, no final da rua Pequeno Príncipe, na praia do Campeche, em Florianópolis. As sessões são mensais e sempre gratuitas. A realização é da Associação dos Pescadores Artesanais do Campeche e a produção é de Sofia Mafalda e Luis Prates.


O que- Cineclube Dona Chica exibe Sessão Memória.
Quando- sábado, 28 de julho, às 19h.
Onde- Rancho da Canoa, final da Avenida Pequeno Príncipe, Campeche, Florianópolis.
Quanto-gratuito

sexta-feira, 27 de julho de 2012

TROFÉU TAINHA - LANÇO 2012

Imagem Andrea Ramos
Seo Arante, o Dedé, homenageado deste ano
Apesar das tainhas não terem aparecido este ano em abundância na Ilha de Santa Catarina, o "Troféu Tainha " continua resgatando a tradiçao nativa da pesca artesanal e valorizando as comunidades pesqueiras do nosso litoral.
O "Lanço 2012" do troféu criado em 2009 pelo Neném e pelo Instituto Costão Social vai premiar hoje, à partir das 19 horas na praia do Pântano do Sul, as comunidades que mais pescaram nesta safra.
A grande vencedora deste ano foi a praia do Santinho, com 6.575 peixes capturados. Em segundo lugar vem os Inglêses, com 5.350 tainhas, em terceiro o Pântano do Sul, com 4.963 peixes.
O grande homenageado deste ano é o Seo Arante José Monteiro, o Dedé, daqui do Pântano do Sul.



BALEIAS EM SANTA CATARINA

Divulgação/Paulo Flores/ICMBio/PBF-Brasil
Quantidade de baleias avistadas no
litoral catarinense é recorde em 2012

Foram 62 animais no primeiro trajeto da viagem que terá continuidade nesta sexta-feira

Há 15 anos o Projeto Baleia Franca realiza os sobrevoos de monitoramento no litoral catarinense e esta temporada está sendo de recorde. No primeiro, realizado nessa quinta-feira (26), 62 baleias foram avistadas somente no trajeto realizado de Imbituba a Passos de Torres (RS). Desse total, 20 eram filhotes, provavelmente nascidos há poucos dias.

Na sexta-feira a expectativa é de que mais animais sejam avistados já que a equipe sobrevoará a área de maior registro de animais nos últimos dias: Imbituba a Paulo Lopes.

“O último recorde de baleias-francas avistadas foi de 61 no trajeto completo em 2009. Este ano fizemos um pouco mais da metade do trajeto e 62 animais foram avistados, para essa sexta-feira esperamos que esse número aumente consideravelmente”, diz a Diretora de Pesquisa do Projeto Baleia Franca, Karina Groch.

Os sobrevoos de monitoramento são importantes, já que para se proteger uma espécie, é fundamental a realização de estudos de dinâmica populacional, obtendo informações sobre quantidade de indivíduos existente, e os hábitos da espécie.

No caso das baleias-francas, em função das características da espécie, ampla distribuição e hábitos costeiros, estas informações são obtidas através do monitoramento aéreo, permitindo a amostragem de uma área bastante extensa em pouco tempo, otimizando os resultados.

(Com informações do Projeto Baleia Franca e Jornal Notícias do Dia)

quarta-feira, 25 de julho de 2012

BALEIA ALBINA EM GAROPABA

Foto Leonardo Peters / Operadora Base Cangulo

Filhote albino de baleia franca é
avistado em Garopaba, nesta terça-feira

Ele está acompanhado da mãe e tem sido observado desde a última sexta-feira

Um filhote albino de baleia franca tem sido avistado no Litoral de Santa Catarina desde sexta-feira, quando apareceu na Praia de Ibiraquera. Nesta terça-feira, ele e a mãe estavam em Garopaba. A cada temporada, pelo menos um filhote albino é observado.

A diretora de pesquisa do Projeto Baleia Franca, Karina Groch, diz que é uma ocorrência rara, e na maioria são indivíduos machos. De acordo com ela, nos últimos anos, entre cerca de 40 filhotes nascidos, um é albino.

Os filhotes albinos não são totalmente brancos, possuem pintas pretas e vão escurecendo com o passar das semanas. Quando adultos, ficam com uma coloração cinza escura.

O registro da baleia albina foi feito pela operadora de passeios de observação, Base Cangulo. O diretor geral da empresa, Murilo Ternes, disse que a última vez que ela foi vista, nesta terça-feira, estava na Praia do Siriú, em Garopaba.

Depois de ter o filhote, as francas permanecem no Litoral catarinense por cerca de três meses. Durante este tempo, elas ficam em jejum, amamentando os filhotes, que precisam estar saudáveis para voltar à Antártica. Por isso, Karina diz que é fundamental respeitar esses animais.

Mesmo o turismo de observação precisa seguir regras: o barco não pode se aproximar mais do que 100 metros da baleia com o motor ligado e não pode separar a mãe do filhote.

No ano passado, 172 francas foram registradas em três sobrevoos realizados, nos 400 quilômetros de costa entre Florianópolis e o Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Nesta temporada, o primeiro voo será feito na próxima quinta-feira e outros dois, até o final da temporada das baleias francas em SC, em novembro.

No site do Projeto Baleia Franca há mais informações sobre o turismo de observação e um mapa, que mostra os locais onde as baleias foram vistas nesta temporada.

(Do DIÁRIO CATARINENSE - www.diario.com.br)

terça-feira, 17 de julho de 2012

A VER BALEIAS!

Foto Andrea Ramos
Baleias à vista

Os altos da praia do Saquinho já é um ponto excelente de observação das baleias Franca. E já tem mãe e filho nadando por lá. Mas no Moçambique, onde elas costumam aparecer em grupos, a torre de salva vidas que tinha caiu. Agora tem uma provisória construída pelos pescadores para a vigília da tainha.
(Da coluna do Ricardinho Machado, no www.ndonline.com.br
)

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Primeiras visitantes


Fotos Andrea Ramos

Uma baleia franca adulta e seu filhote surprenderam, pela proximidade em que estavam do costão, as pessoas que fizeram a trilha da Solidão para o Saquinho neste último sábado ensolarado. Segundo moradores da região estas são as primeiras visitantes do ano e já chegaram há alguns dias.
Foto Milena Reinert

Safra de tainha segue até o fim de julho, mas pescadores estão descrentes com a captura do peixe

Segundo Ibama, regras de pesca para a atividade artesanal e industrial também vão até o final do mês


por JOYCE SANTOS

A temporada da tainha segue até o dia 30 deste mês, assim como as regras de pesca para a atividade artesanal e industrial, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). No entanto, a reta final não traz muitas esperanças aos pescadores, que registram uma das piores safras nos últimos anos no Litoral de Santa Catarina.

A investida agora é na anchova, que já começa a ser capturada na Capital.

— As tainhas não virão mais este ano. Para dar conta dos prejuízos, estamos trabalhando, agora, com a pesca da anchova. O peixe não é tão famoso quanto a tainha, mas tem um valor comercial muito bom e bastante procura dos restaurantes de Florianópolis — considera o pescador artesanal Mário Polidoro Vieira, 38 anos, da Barra da Lagoa.
Expectativa grande por 2013

Para Márcio, assim como em 2006, quando a quantidade pescada quase empatou com a deste ano, com o total de 205 toneladas capturadas, no ano seguinte, o número de peixes foi espetacular.

— Se ocorrer como há seis anos, quando o safra foi horrível, mas em 2007 foi ótima, ano que vem estaremos fartos. Eu acredito nesta possibilidade. Acho que neste ano os peixes ficaram concentradas no Sul e fizeram boas reservas, que devem resultar em cardumes grandes para o próximo ano — acredita.
Santinho é a campeã

O troféu tainha, lanço 2012, foi divulgado no último sábado durante a festa que também leva o nome do peixe, no Bairro Ingleses. A comunidade anfitriã da entrega da premiação, marcada para o dia 28, é também a campeã deste ano, da praia do Santinho, com 6.575 quilos de tainha.

Em segundo a vizinha da praia dos Ingleses, com 5.350 peixes da espécie. O evento marcará o encerramento da safra atual, com atrações culturais na 7ª Festa do Surf, Música e Cultura Nativa da Ilha, no Clube Náutico Esporte Clube.


(Do jornal HORA DE SANTA CATARINA - www.clicrbs.com.br)

sábado, 14 de julho de 2012

NO COSTÃO DO SAQUINHO

Foto Luciana Stocco
Uma baleia franca com seu respectivo filhote foram dar bom-dia ao pessoal da praia do Saquinho nesta gelada e ensolarada manhã de inverno. Ainda não eram 9 da manhã e eles já estavam brincando e pulando no mar azul, alegrando o café da manhã do Quirino, da Marli, do Eduardo e do Ricardo. A informação acaba de nos ser passada pela Marli, nossa correspondente no "Costão do Saquinho", diretamente do Bar e Restaurante do Quirino. 

sexta-feira, 13 de julho de 2012

MÃE COM FILHOTE

Foto André Barreto-CTTMar/Univali
Baleias franca aparecem em Balneário Camboriú
Mãe e filhote chamaram atenção enquanto nadavam pela Praia Central

 A sexta-feira gelada trouxe visitas inusitadas à Praia Central de Balneário Camboriú. Duas baleias da espécie franca passearam calmamente pela orla, atraindo os curiosos olhares de quem passava pela praia.

Aparentemente, era uma mãe com o filhote: um sinal de que as baleias podem estar retornando a locais onde não eram vistas há décadas. Os animais nadaram entre a Ilha das Cabras e o molhe Sul.

– Elas estavam mais ao Norte do que costumam, e isto é um bom sinal. Embora a população atual de baleias franca seja muito menor do que em tempos coloniais, está aumentando. E começa a reocupar áreas que ocupava no passado – diz André Silva Barreto, doutor em Oceanografia Biológica e professor do CTTMar/Univali.

As baleias franca costumam aparecer no Litoral catarinense durante o segundo semestre, principalmente entre os meses de agosto e setembro, quando reproduzem ou dão à luz os filhotes.

Segundo Barreto, a baleia maior que se aproximou da praia em Balneário Camboriú estava, provavelmente, amamentando o bebê.

A cena atraiu embarcações que passavam pelo local – o que pode afugentar os animais. O professor alerta que, por se tratar de uma espécie protegida, as leis ambientais limitam em 100 metros a aproximação com o motor da embarcação ligado. Desrespeitar as regras pode resultar em multa.

(Do JORNAL DE SANTA CATARINA - www.clicrbs.com.br)

PESCA ILEGAL

Foto Divulgação/Polícia Federal
PF apreende uma tonelada de peixes em operação
de combate a pesca ilegal na Grande Florianópolis

Sonar e rede de pesca do barco flagrado com a carga ilegal foi recolhida
Duas embarcações da PF e do ICMBio flagraram peixe escondido no porão do barco
Uma embarcação foi flagrada pela Polícia Federal e fiscais do Instituto Chico Mendes (ICMBio) na altura da Praia de Palmas, em Governador Celso Ramos, com aproximadamente uma tonelada de peixes capturados ilegamente. A carga estava escodida no porão do barco, que já estava transportando 300 Kg de corvina de forma também irregular. Todo o material foi apreendido e doado para o programa Mesa Brasil do SESC.

A operação foi realizada no fim da tarde da última quinta-feira e envolveu policiais do Nepom (Núcleo de Polícia Marítima) de Florianópolis, que estavam a bordo de duas embarcações.

Os agentes flagraram a traineira Andre Macari I logo após a captura das corvinas, de acordo com as declarações dos pescadores feitas à PF. A pesca de corvina por cerco de traineira é proibida pela portaria 43/2007 do Ibama nas regiões Sul e Sudeste do país.

Ao descarregar o pescado, a PF e os fiscais do ICMBio ainda encontraram o porão onde estava estocado mais 800Kg de corvina e outros 200Kg de espécies variadas de peixes.

O mestre do barco, que não teve o nome divulgado, foi preso em flagrante e conduzido à Superintendência da Polícia Federal em Florianópolis. A embarcação foi apreendida e levada para o Nepom, em Florianópolis, onde a rede de pesca e o controle do sonar foram apreendidos pelo ICMBio.

Em nota, a PF afirmou que esta ação do Nepom realizada em parceria com o ICMBio faz parte de um conjunto de atividades de repressão a pesca ilegal de corvina no norte da Grande Florianópolis, que é reliazada por pescadores artesanais, conforme a orientação da portaria

(Do DIÁRIO CATARINENSE - www.diario.com.br)

BALEIA CATARINA

Foto sem crédito

Acaba de nascer o primeiro filhote de baleia franca em águas catarinas em 2012. A imagem é de ontem, quinta-feira, na Praia do Rosa.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

FIM DE SAFRA

Foto Milena Reinert
Pescadores artesanais catarinenses estão diante de
uma das safras de tainhas mais baixa dos últimos seis anos

Temporada termina no próximo domingo

 
Laís Novo 


"Só se corria notícia. De Santa Marta para lá. O peixe tava em cardume. Sem vento pra viajar".
Os versos que marcaram o Inverno escasso de 1957 deixam os lábios do pescador Carmino Ramos, 65 - o Seu Mino - como um lamento, enquanto os olhos observam o grupo de pescadores arrancar, tábua por tábua, os pedaços de madeira do barracão, montado para dar suporte à pesca da tainha, na Ponta do Papagaio, em Palhoça. Seu Mino lembra de quando o pai, também pescador, compôs esses versinhos, que murmurava com uma expressão preocupada, quando chegava em casa.

Mais de 50 anos depois, as rimas, gravadas em sua memória de menino, voltaram a fazer sentido, pois os pescadores artesanais catarinenses estão diante de uma das safras de tainhas mais baixa dos últimos anos - 210 toneladas no Estado, menos de um quarto do que foi produzido em 2011, segundo dados do Sindicato dos Pescadores de Santa Catarina.
Temporada termina domingo
Pior, só em 2006, quando a captura havia sido de 205 toneladas.

Apesar de o período de pesca da espécie acabar só no próximo domingo, dia 15, para Seu Mino, a captura já terminou, e o desmanche do barracão simboliza o fim, deixando um prejuízo de aproximadamente R$ 5 mil no que foi investido em madeira e alimentação.

Munidos de pás, martelos e pés de cabra, os homens colocaram abaixo, ontem, a estrutura erguida no final de abril, quando a promessa de uma safra farta trazia esperança e ânimo para os 28 pescadores daquele grupo. No entanto, depois de capturar apenas duas toneladas, o sentimento generalizado é a decepção, pois estão acostumados a pescar quase 10 vezes mais.
"É o peixe chave do ano"
Seu Mino busca comparação entre as duas épocas:

— Em 1957, o peixe não veio. Esse ano aconteceu parecido. Diziam que os cardumes tão lá pro Sul, sem viajar. Não deu nem frio e nem Vento Sul pra trazer os cardumes pra cá com a corrente — acredita.

Inconformado, o pescador Avelino Roani, 46, desabafa que a tainha costuma garantir a renda de Inverno, mas, neste ano, alguns pescadores não capturaram nem o necessário para servir a mesa da família.

— É o peixe chave do ano. Quando não dá, fica todo mundo de cabeça baixa, desanimado — lamenta.
Prejuízo chega a até R$ 80 mil
De acordo com o presidente da Federação dos Pescadores de Santa Catarina, Ivo da Silva, a safra deste ano foi decepcionante, pois os indicadores naturais sugeriam que seria farta. A escassez de chuva, que provoca maior concentração de sal na Lagoa dos Patos - um dos principais estuários da espécie, no Rio Grande do Sul - havia criado o clima ideal para a procriação do pescado.

— Muita gente investiu em novas redes e embarcações. Gastaram de R$ 2 mil a R$ 80 mil e agora estão no prejuízo — diz o presidente.

A tainha representa de 20% a 40% da renda anual dos pescadores artesanais. Alguns ainda esperam que o Vento Sul ainda traga alguns cardumes. Depois, é confiar na safra da anchova.
Calor inibe a migração
Segundo o coordenador do Grupo de Estudos Pesqueiros da (Univali), Paulo Ricardo Schwingel, a principal causa da escassez de cardumes foi o clima em maio e junho, no auge da migração da espécie. As tainhas viajam para o Norte, para águas mais quentes em relação ao Rio Grande do Sul. Com o calor, não precisam subir tanto para desovar.

— Semana passada, os barcos capturaram 35 toneladas em Torres, no Rio Grande do Sul, muito ao Sul para a época, quando o normal é encontrar os peixes na altura de Paranaguá, no Paraná. Isso indica que a migração foi pequena — avalia.
A pesca artesanal nos últimos anos
No Estado

::: 2012 - 210 toneladas

::: 2011 - 940 toneladas

::: 2010 - 1,2 mil toneladas

::: 2009 - 1,1 mil toneladas

::: 2008 - 923 toneladas

::: 2007 - 2,1 mil toneladas

::: 2006 - 205 toneladas

Em Florianópolis

::: 2012 - 83 toneladas

::: 2011 - 480 toneladas

::: 2010 - 620 toneladas

::: 2009 - 265 toneladas

::: 2008 - 410 toneladas

::: 2007 - 893 toneladas

::: 2006 - 60 toneladas

Fonte: Federação dos Pescadores de Santa Catarina

(Do jornal HORA DE SANTA CATARINA - www.clicrbs.com.br)

segunda-feira, 9 de julho de 2012

POIS E AGORA!!!


Foto Andrea Ramos
Tainhas devem chegar no Litoral de SC junto com frio
Há quem aposte que nem com o frio o peixe chega

Havia uma aposta que estava tomando conta de todas as rodas de conversa. Alguns apostavam que o frio não iria chegar, outros apostavam que a tainha que não iria chegar. E há aqueles que apostam que nem com o frio a tainha vai chegar ao nosso Litoral.
Sabixs pro módi di quê?
(Da coluna doValdir Agostinho de hoje, no Hora de SC* | manegaivota@horasc.com.br )

sexta-feira, 6 de julho de 2012

É HOJE! AINDA DÁ TEMPO...

Foto Fernando Alexandre
TAINHADA DO ADEMIR
Bolinhos de taina desfiada, tainha frita, tainha assada e a tradicional tainha no feijão: esse é o cardápio da tainhada que acontece hoje, sexta-feira, na "Petiscaria do Ademir", Pântano do Sul.
À partir das 8 da noite, as tainhas serão acompanhadas de uma boa música ao vivo e de uma cachaça do alambique do Zeca, no pequeno espaço agora protegido dos ventos e das chuvas.
O preço por pessoa é de R$ 17,50 

* O Fábio, filho do Ademir e um dos proprietários garante que todas as tainhas que serão servidas são "nativas", capturadas no Pântano do Sul nesta temporada!

Cruzeiros Marítmos

O trapiche de Canasvieiras foi usado no desembarque de passageiros até 2009

Foto Charles Guerra / Agencia RBS
Atracação de navios na
Ilha de SC depende de estudos

Investimento, que pode custar até R$ 130 mil, é equivalente ao de um dia de arrecadação com turistas

por André Lückman

A possibilidade de que Canasvieiras volte a receber grandes navios de turistas durante a temporada está pendente por um investimento orçado entre R$ 80 mil e R$ 130 mil, dinheiro que pode ser arrecadado em apenas um dia de transatlântico atracado.

Este é o preço de mercado de um estudo chamado batimetria, capaz de mapear aspectos como a profundidade da areia para que os navios façam o fundeamento. É a partir deste mapeamento que a MSC Cruzeiros, uma das grandes armadoras que trabalham na costa brasileira, pode bater o martelo sobre a inclusão do novo ponto de destino turístico em suas rotas.

A diretora operacional da MSC, Márcia Leite, veio a SC para avaliar a infraestrutura dos pontos de desembarque disponíveis e demonstrou interesse direto em Canasvieiras, que está fora da rota dos transatlânticos desde 2009.

— Florianópolis é um destino com apelo turístico. No entanto, a praia ainda apresenta impedimentos técnicos e de infraestrutura — disse.

A diretora ressaltou que o estudo que comprova as condições de atracação é de responsabilidade do município. O levantamento custa entre R$ 80 mil e R$ 130 mil, segundo orçamento feito pelo diretor de turismo da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif), Ernesto São Thiago.

— A batimetria representa apenas um primeiro passo. E é por meio dela que as primeiras escalas de teste podem ser feitas — disse.

O secretário de Turismo da Capital, Vinicius Lummertz, afirmou que está articulando alternativas "criativas" a fim de viabilizar o estudo em Canasvieiras. Uma das suas apostas é vincular sua viabilidade à concessão dos equipamentos que a prefeitura já dispõe no local, como o antigo trapiche e a poita, fundeada na baía em 2007.

— O que temos de concreto, por enquanto, é que estamos perdendo dinheiro. Nosso objetivo é fazer com que os navios voltem o mais rápido possível — destacou.

Lummertz disse que recursos do Ministério do Turismo da ordem de R$ 9 milhões, que já estariam aprovados e assegurados para Florianópolis, não estão mais disponíveis.
Do pacote de R$ 9 milhões, R$ 1,5 milhão seriam direcionados para um estudo para a instalação de um porto turístico na Capital. Esta verba está sendo esperada desde o verão do ano passado.

Duas novas operadoras já sondam a Capital O diretor da Acif Ernesto São Thiago confirmou, nesta quarta-feira, que mais duas operadoras independentes manifestaram interesse em desembarcar passageiros em Florianópolis, além da própria MSC. De acordo com ele, a prefeitura deve ser contatada pelas duas empresas nos próximos dias.

— É provável que este contato seja feito por meio de manifestação de interesses: as operadoras formalizam a intenção em desembarcar em Florianópolis, e o município responde, também de maneira formal, delimitando as partes de responsabilidade da prefeitura e das próprias operadoras. Uma eventual negociação faz parte desse processo — explicou.

Uma das preocupações das empresas diz respeito ao contrato de concessão do trapiche de Canasvieiras, que hoje está assinado com a associação das escunas que operam na praia. A concessão vence em setembro próximo, e um novo contrato deve ser feito. Conforme São Thiago, as operadoras já sinalizaram positivamente com a operação em conjunto com as escunas.

— Eles entendem que a operação conjunta é benéfica, afinal um bom destino turístico também se mede pela diversificação de opções de passeio. As escunas se complementam aos navios em um ciclo virtuoso, porque são uma opção natural para os passageiros que descerem do navio para conhecer as praias de Florianópolis — destacou.

(Do DC de hoje - www.diario.com.br)

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Entrou o Vento Sul!

Foto Fernando Alexandre
ÚÚÚÚÚ!!!!
Vento Sul entrou com tudo e a temperatura já está despencando!
Última esperança que alguns cardumes de tainhas ainda encostem na
ilha, encerrando esta safra com um pouco do peixe que faz a alegria de todos!
A torcida é grande!

terça-feira, 3 de julho de 2012


By by tainha
Bahia, um dos olheiros mais experientes do grupo de pescadores do Saragaço, da Barra da Lagoa, jogou a toalha quanto à pesca da tainha. Agora só na próxima temporada, disse em alto e bom som. O calor dos últimos dias acabou com a esperança de nossas vedetes chegarem às praias e costões da Ilha. E deu uma dica: a pesca da tainha tem que começar no dia 1º de maio e acabar em 30 de junho... é a melhor época pra pescar.

Aliás


O posto de observação que os pescadores da Barra levantaram para vigia da tainha será deixado na praia. Poderá ser usado para observar as baleias Franca... começou a temporada delas e a Barra é uma das praias preferidas da espécie.
(Da coluna do Ricardinho Machado no ND - www.ndonline.com.br)

OS VISITANTES DO INVERNO

Foto Charles Guerra / Agencia RBS
Visita de animais marinhos ao litoral
de SC pede distância e cuidado dos curiosos

Para segurança dos bichos e dos banhistas, a primeira recomendação é ficar longe
 
Por Júlia Antunes Lourenço

Uma fêmea de elefante-marinho, avistada nos últimos cinco dias na Praia do Rosa, em Imbituba, voltou para o mar na tarde de ontem e deixou um alerta: o aparecimento de mamíferos marinhos é comum nas praias de SC, no inverno e na primavera, onde ficam para descansar. É importante manter distância dos animais, para não estressá-los.

Depois de receberem várias ligações, falando que o mamífero de 1m80cm e cerca de 200 quilos estava doente e com muita secreção no nariz, homens da Polícia Militar Ambiental e veterinários foram ao local, mas encontraram um animal saudável.

— Ela não tinha problema algum. Estava apenas descansando. Os veterinários tentaram coletar o muco, ela se estressou e voltou para o mar - relatou o sargento Marcelo Duarte.

Outra situação que ele diz ser bastante comum é o aparecimento de lobos-marinhos, que também ficam na praia para descansar.

— O lobo-marinho nada 2,5 mil quilômetros. Quando para descansar, vai alguém com balde para molhar o bicho. Ele não precisa ser molhado, ele precisa de descanso. Sei que as pessoas são bem-intencionadas, mas é preciso ter esse cuidado.

Ainda que o aparecimento de elefantes-marinhos seja mais incomum do que o de lobos, o pesquisador da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Jules Soto, curador do Museu Oceanográfico, explica que o muco esbranquiçado na narina é normal na espécie e sinal de saúde. O animal costuma ficar horas e até mesmo dias na areia para descansar.

— Ele é de grande porte, não é qualquer doença que o faz sucumbir.

O pesquisador acrescenta que mamíferos marinhos têm uma lei específica de proteção. É preciso manter distância e não importuná-los. Se eles estão na praia, as pessoas não devem mandar os animais para a água.

Com golfinhos, baleias e tartarugas é diferente. Quando eles procuram a praia, é porque estão com problemas. Nessas situações, é preciso procurar uma universidade ou a Polícia Ambiental, pelo telefone (48) 3665-4487. A polícia também pode ajudar a esclarecer o que fazer quando um animal é avistado.
A gente vê por aqui
:: Baleia-franca
> Tamanho e peso: cerca de 60 toneladas e mais de 17 metros de comprimento para fêmeas
> Quando foi visto: há duas semanas, no Sul da Ilha. Mas a temporada de visitas está apenas começando, e segue até novembro
> Onde: entre o Litoral Sul e Florianópolis
> De onde vem e por que vem: ao terminar o verão, as baleias-francas deixam as áreas de alimentação nas latitudes mais frias e buscam as regiões costeiras, onde se concentram para o acasalamento, o parto e a amamentação dos filhotes

:: Pinguim
> Tamanho e peso: quatro quilos. Medem cerca de 55cm
> Quando foram vistos: no dia 15/06, três vivos. mas fracos. No dia 21/06, cerca de 40 mortos
> Onde: Os vivos, na Capital. Os mortos, em Baln. Arroio do Silva, no Sul de SC
> De onde vem e por que vem: Os pinguins-de-magalhães costumam sair da Patagônia Argentina. Há duas teorias: uma de que os menos fracos vêm ao Litoral de SC morrer, enquanto os mais fortes ficam no Uruguai, e outra de que fazem migração como os outros, retornando depois à Argentina

:: Golfinho
> Tamanho e peso: o chamado "boto tainha" pode chegar a até três metros e pesar 400 e 500 quilos
> Quando foi visto: 1º/07 (uma toninha morreu nos braços de um surfista. Ele avistou o animal machucado e trouxe até a praia, onde soltou as linhas
> Onde: Campeche, no Sul da Ilha
> De onde vem e por que vem? Nascem e vivem no Litoral de SC. As toninhas são da Baía da Babitonga e são ameaçadas de extinção. São costeiros e sofrem muito com a pesca. Formam grupos isolados de quatro a seis e gostam de enseadas e áreas de mangue

:: Leão-marinho
> Tamanho e peso:: um macho mede até dois metros e pesa de 800 a mil quilos
> Quando foi visto: junho
> Onde: Litoral Sul de SC
> De onde vem e por que vem: aparecem durante o inverno e a primavera. Vivem em colônias no Rio Grande do Sul, mas não se reproduzem no Brasil. Alguns vêm da costa da Argentina. O leão marinho fica em molhes, junto às pedras. Mas no inverno, é possível encontrar alguns na praia, principalmente no litoral gaúcho e, às vezes, no Litoral Sul de SC

:: Lobo-marinho
> Tamanho e peso: macho mede 1m60cm e pesa cerca de 250 quilos.
> Quando foi visto: em junho
> Como foi encontrado: visto em molhes de pedras
> Onde: São Francisco do Sul (Litoral Norte)e Florianópolis
> De onde vem e por que vem: duas espécies, uma do Uruguai e outra de Ilhas Oceânicas, que é subantártica. Os que vêm do Uruguai são mais comuns. Aparecem no inverno e na primavera e vêm com as correntes marítimas, como a fria, vinda das Malvinas. É nas correntes que eles encontram alimentos

(DO DIÁRIO CATARINENSE - www.diario.com.br)