domingo, 31 de julho de 2011

CINEMA NO RANCHO DE CANOA

Foto Luiz Prates/Divulgação

  "De Saint Exupéry a Zeperri", documentário que conta a trajetória do famoso escritor e aviador francês e sua passagem pela praia do Campeche, na ilha de Santa Catarina, inaugura hoje, domingo,  31 de julho, às 6 da tarde, o Cineclube Dona Chica.

O filme será apresentado no mesmo rancho que guarda a centenária canoa bordada que pertenceu ao "seo" Deca, e que uma vez por mês, à partir de hoje, se transformará em sala de exibição para produções catarinenses e nacionais. O nome do espaço é uma homenagem a Francisca Paulina Inácio, dona Chica, mulher do pescador Manoel Rafael Inácio, seo Deca, de quem Antoine de Saint-Exupéry ficou amigo. 

A exibição do filme marca o aniversário de morte do piloto da Companhia Aéropostale, desaparecido no Mar Mediterrâneo em 31 de julho de 1944. O projeto do cineclube é uma iniciativa da Associação de Pescadores Artesanais do Campeche em parceria com a Fundação Franklin Cascaes (FCFFC), com apoio do Funcine e Cinemateca Catarinense. 

As exibições serão sempre gratuítas.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

JUBARTES CHEGAM AO PACÍFICO

Foto EFE

Cerca de cem baleias-jubartes estão migrando para as águas do oceano Pacífico colombiano. Lá, elas vão se encontrar, acasalar e reproduzir.
Algumas delas já podem ser vistas nadando junto aos filhotes, enormes como elas, pelos territórios marítimos de Gorgona, Juanchaco, baía Málaga e baía Solano, locais que acolhem essa espécie de mamífero em sua migração, que atrai milhares de turistas.
"(Baía Málaga) é um dos lugares de maior reprodução da espécie", declarou por telefone à agência de notícias Efe a especialista Nancy Murillo, administradora do Parque Nacional Natural Uramba Baía Málaga.
O parque consiste numa reserva com 47.094 km de extensão situada a noroeste do porto de Buenaventura, no departamento de Valle del Cauca, criada em agosto de 2010 para conservar o ecossistema que favorece a migração.
Nancy destacou que o parque pode ser o berço de 22% da reprodução total das jubartes.
As cerca de cem baleias-jubartes chegaram às águas da Colômbia em menos de duas semanas, em grupos de cinco a seis.
Elas viajam entre 7.000 e 8.000 quilômetros, procedentes dos canais patagônicos e da Antártida, e permanecem nas águas pacíficas colombianas durante quatro meses, até novembro.
Ao nascer, os filhotes medem 4,5 metros e pesam de 700 quilos a uma tonelada --as adultas têm cerca de 18 metros e 40 toneladas.
Eles são amamentados durante um ano e, ao chegar aos dois anos de vida, quando deixam as mães, o comprimento já é de aproximadamente nove metros.

(Com informações da BBC Brasil e EFE)

Deu no Jornal

Foto Divulgação /GRAEL
Baleia morta é encontrada em Itapoá

Polícia Ambiental de Joinville e Univille vão investigar a causa da morte do animal

Algumas ligações da tarde de quinta-feira deixaram os Bombeiros Voluntários de Itapoá desconfiados. Pescadores informavam que uma baleia estava encalhada, a 500 metros da praia do Balneário Pérola. Foi preciso chamar o helicóptero da Polícia Militar, que, ao sobrevoar a região, confirmou a morte do animal.

A baleia não pode ser resgatada e deve ser levada pela correnteza até a praia, ainda na manhã de sexta-feira. Uma equipe de especialistas da Univille e da Polícia Ambiental de Joinville irão investigar a causa da morte do animal.
A baleia não era vista da praia, apenas barcos pesqueiros e o helicóptero conseguiram visualizar o animal, que já estava com a barriga para cima. Segundo o comandante da 2ª Companhia de Aviação da Polícia Militar, Major Nelson Henrique Coelho, era possível ver uma corda na cauda da baleia, possivelmente de alguma rede de pesca. O animal tem aproximadamente sete metros de comprimento e 700 quilos.
Por causa do tamanho, ele não foi resgatado.
— O ideal é deixar a correnteza levá-lo até a areia. Se a maré colaborar, na madrugada de sexta-feira a baleia já deve estar em terra — avaliou o Sargento Rudinei Floriano, da Polícia Ambiental.
Assim que o animal estiver na areia, especialistas da Univille devem coletar amostras para estudos acadêmicos. De acordo com a bióloga, especialista em zoologia, Marta Cremer, a baleia é da espécie minke, que é raramente vista na orla catarinense.
— Santa Catarina faz parte da rota desta espécie, mas ela não costuma ficar tão próxima da praia, como a Franca, por exemplo — explicou a professora. Este é o primeiro registro de baleia minke no estado, em 2011.
Para Marta Cremer, a causa mais provável da morte é afogamento.
— Se ela ficou presa em alguma corda e não conseguiu voltar para a superfície para respirar, a causa pode ter sido afogamento. Mas se não forem encontrados vestígios de que ela tenha ficado presa em redes, será difícil identificar a causa da morte — disse a professora.
(A NOTÍCIA)

REGISTRO E LICENÇA PARA AQUICULTOR

 Foto MPA
Entrou em vigor nesta semana a Instrução Normativa nº 06 do Ministério da Pesca e Aqüicultura (MPA), que dispõe sobre o Registro Geral do Aquicultor.  Agora o Aquicultor pode iniciar o trâmite de regularização no MPA, através da obtenção do Registro que tem caráter preliminar. Desta forma, será possível orientar melhor o interessado na busca da licença ambiental.

Dentre as categorias que devem estar inscritas no RGP, está a de Aquicultor, que passa a ser regulamentada pela IN nº 06. Conforme definição da Lei da Pesca e Aquicultura, o aquicultor é a pessoa física ou jurídica, que registrada e licenciada pelas autoridades competentes exerce aquicultura com fins comerciais.

Compete ao MPA a organização e manutenção do Registro Geral da Atividade Pesqueira - RGP, instrumento do Governo Federal que visa contribuir para a gestão e o desenvolvimento sustentável da atividade pesqueira.

Juntamente com essas novas regras, inicia-se a inscrição eletrônica para a categoria de aquicultor no Sistema Informatizado do Registro Geral da Atividade Pesqueira – SisRGP, criado para gerenciamento e controle de informações. A utilização desse sistema traz maior facilidade e agilidade nas operações de requerimento de inscrição, renovação e alteração no RGP, além de facilitar a comunicação do interessado com o MPA.

Para atender aos interessados de maneira efetiva, o MPA elaborou um manual com o passo a passo para o requerimento eletrônico, entregue aos técnicos responsáveis pelo RGP de aquicultor das Superintendências Federais da Pesca e Aquicultura – SFPAs, que tiveram treinamento para inclusão, análise e deferimento a partir do SisRGP.
O Aquicultor interessado em obter o Registro ou Licença deverá acessar o site do MPA ou acessar o link.: http://www.mpa.gov.br/#aquicultura/registro-e-licenca-de-aquicultura/inscricao-no-rgp.
 Em caso de dúvidas o aquicultor deverá procurar a Superintendência Federal da Pesca e Aqüicultura no seu estado. (http://www.mpa.gov.br/#ministerio/superintendencia_estaduais)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

SAI O PEIXE, VEM O HUMOR


QUARTA, 27 DE JULHO, 20h30 NO PEIXE FRITO


Apresentação do comediante e manezinho da Costa da Lagoa o ZÉ TAINHA.
Com seu humor manezes e totalmente tipico da região, Venham conferir!
E antes da apresentação, musica ao vivo.
Reservas de mesas no Telefone 3232-5242 ou 99920302.
Bar e Restaurante Peixe Frito
Av. das Rendeiras 1922
Lagoa da Conceição

sexta-feira, 22 de julho de 2011

EM BUSCA DAS BALEIAS

Foto IBF
Uma equipe do projeto Baleia Franca está realizando nesta sexta-feira ensolarada sobrevoos de observação pelo Litoral Sul de Santa Catarina para monitorar a população dos cetáceos que visitam a região nesta época do ano. Esse deve ser o primeiro de três voos que serão feitos até novembro na área compreendida entre o Sul da Ilha de Santa Catarina e a divisa com o Rio Grande do Sul.

Além da equipe do projeto, o analista ambiental do Centro de Mamíferos Aquáticos/ICMBio, Dr. Paulo Flores, que trabalha com fotoidentificação há 13 anos, também está participando da observação. A intenção deste primeiro sobrevoo é localizar e fotografar as baleias na costa catarinense para obter informações sobre número de indivíduos, idade dos animais e comportamento deles a partir de uma aproximação da aeronave.

O sobrevoo é uma técnica bastante usada entre pesquisadores da área. Ela também é feita em outros lugares do Brasil, como no Nordeste, onde há presença da baleia jubarte. No sul, os golfinhos da espécie toninha também são observados dessa forma.

A partir dos dados coletados no sobrevoo é possivel avaliar as baleias e fazer análises que colaboram com a conservação da espécie. A técnica já ajudou, por exemplo, a identificar a principal área de concentração da espécie franca no país. Com os dados foi possível criar a Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca/ICMBio, com 130 quilômetros de extensão entre o Sul da Ilha de Santa Catarina e o Balneário Rincão.
    (Com informações do IBF e DC)

VÃO TAINHAS, CHEGAM ANCHOVAS...

Foto Andrea Ramos

Oficialmente, as tainhas podem ser capturadas até o dia 31de julho, quando começa o período do defeso. Mas para os pescadores da maioria das praias da ilha, o tempo das tainhas já passou.

No Pântano do Sul, "Osmarina", "Terezinha", "Mariposa" e "Espírito Santo", as canoas-bordadas da pesca já voltaram para os ranchos. De lá só sairão agora no próximo ano, quando os pés de Espinheiro florirem e as Aroeiras se encherem de frutos, renovando as esperanças e anunciando uma generosa safra para 2012.
A deste ano foi das piores: apenas 6.830 tainhas foram cercadas na praia, menos da metade de 2010, que somou 15.737 peixes.
Em todo o estado foram capturadas artesanalmente este ano 810 toneladas do peixe, superando em apenas 40 mil tainhas a safra do ano passado, que foi de 770 toneladas.

Agora, outros barcos, outras redes, outros peixes.

É TEMPO DE ANCHOVAS!

E elas já estão aparecendo em grandes cardumes e pescadas em toneladas que já ultrapassaram em muito a quantidade de tainhas lanceadas. E como as Anchovas são predadoras e atacam outros peixes, definitivamente as tainhas se foram...Agora, só ano que vem!

Afinal, pescador não escolhe quando vai para o mar.

Quem manda é o peixe!

 Foto Andrea Ramos

 Lanço do dia 23 de junho, o maior deste ano no Pântano do Sul

TROFEU TAINHA

Foto Instituto Costão Social

Bi-campeã, Lagoinha faz a festa

Os pescadores da Lagoinha, Norte da Ilha, recebem na noite hoje, pelo segundo ano consecutivo, o Troféu Tainha. O prêmio é dado à comunidade que pescou mais tainhas na temporada. Foram 40.920 em 2011.
Na festa da premiação, que será realizada na própria praia com uma tainhada, serão ainda  distribuidas 10 medalhas para os líderes da pesca. O idealizador do trofeu, organizado pelo Instituto Costão Social, Metuselã Fernandes, 54 anos, o Neném, diz que a ideia é incentivar a atividade e homenagear grandes figuras da Ilha.
O troféu deste ano, que homenageia o professor e pesquisador da cultura açoriana Nereu do Vale Pereira será entregue pelo jornalista Cacau Menezes.

Depois da Lagoinha, as praias que mais pegaram tainhas com redes de arrasto foram os Inglêses, Barra da Lagoa, Campeche e Ponta das Canas.
A praia do Pântano do Sul ficou em sexto lugar.
 

quinta-feira, 21 de julho de 2011

ENTRA O NAVIO, SAI O PESCADOR...

Foto Divulgação

Pescadores de Itapoá protestam por não poder trabalhar na baía Babitonga

Cerca de 70 pessoas foram às ruas pedir indenização
Uma atividade tão comum na história de Itapoá e toda a região Norte – a pesca artesanal – está ameaçada, principalmente na região do Pontal e da Figueira, na baía da Babitonga, perto de onde está instalado o porto da cidade. Famílias que vivem da pesca estão impedidas pela Marinha de pescar na baía por causa da entrada e saída dos navios. Por causa desta determinação, 68 pessoas foram às ruas, na quarta, para protestar.
A passeata durou quase três horas e foi da rua Beira-mar 5 até o porto. Com faixas e cartazes, os pescadores pediam indenização. “Há anos eles vivem disto. Precisam de uma compensação”, disse o vereador José Maria Caldeira (PMDB), um dos líderes do grupo e do protesto.
Segundo o vereador, algumas famílias passam dificuldades e, para evitar que faltem alimentos em casa, contam com a ajuda de outras famílias.
A situação apresentada por Caldeira é negada pelo prefeito Ervino Sperandio. Ele afirma desconhecer as dificuldades financeiras pelas quais os pescadores estão passando.

— Qualquer coisa que esteja faltando, tem emprego na cidade, que está com carência de mão de obra, principalmente na construção civil —, diz o prefeito.

Sperandio explica que a pesca é uma atividade em decadência e que a busca de empregos formais solucionaria um problema futuro.
— Nós estamos solicitando ao porto que dê preferência à geração de emprego para estas pessoas. Mas muitos deles ainda não têm qualificação —, afirma.
A contraproposta apresentada na quarta pelo porto é oferecer treinamento para os pescadores em funções de empresas prestadoras de serviço. E cada participante ganharia uma bolsa.
Enquanto os pescadores pedem uma indenização para comprar novos barcos e poder pescar em alto mar, o porto entende que a solicitação não tem justificativa porque a decisão é da Diretoria de Portos e Costas (DPC) de São Francisco do Sul.
A briga está na Justiça desde 2007, mas até agora sem nenhum resultado.

Cada pescador pede R$ 30 mil para comprar barcos novos, já que os usados atualmente não podem navegar em alto-mar e enfrentar ondas.
Segundo a direção do porto, o pedido apresentava 170 pescadores e o valor das indenizações ficaria em R$ 5 milhões. Em levantamento feito pelo próprio terminal, foram localizados e cadastrados 40 trabalhadores da pesca.
(Do jornal A NOTÍCIA)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

SEM PERDER A MAJESTADE...

Foto Fernando Alexandre

A tainha se encantou nos mares,  mas continua sendo a rainha da estação outono-inverno na ilha de Santa Catarina. Ela será o carro-chefe do "Festival Caminho dos Sabores", na praia dos Ingleses, que foi vice-campeã no "Troféu Tainha" deste ano.
Desta sexta, 22, até 20 de agosto ela será degustada em vários restaurantes da praia, em pratos especiais e preços diferenciados. A promoção é do Núcleo Setorial da Via Gastronômica dos Ingleses, da Acif.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

PESCA ILEGAL

Em extinção, meros têm a pesca proibida
BARCO APREENDIDO COM MEROS E GAROUPAS

Uma embarcação de Itajaí foi apreendida na última sexta-feira pelo Núcleo Especial de Polícia Marítima, da Polícia Federal de Joinville, com cerca de meia tonelada de Meros e Garoupas, pesca proibida em nosso litoral. barco Mestre Pedro durante a tarde de sexta-feira.
De acordo com a PF, este é o primeiro flagrante no Brasil desde que a pesca de meros foi proibida, em 2002. O peixe corre risco de extinção.

O barco "Mestre Pedro" foi encontrada a 63 quilômetros da costa, por volta das 15h. De acordo com a polícia, quatro pescadores foram detidos pela pesca proibida de meros e por pescar garoupas com arpão e equipamentos de mergulho, que também é proibido por lei. Eles foram encaminhados para a delegacia da PF em Joinville e pagaram uma multa de R$ 450 cada para serem liberados.

O biólogo e coordenador de mergulho do Projeto Meros do Brasil – com sede em São Francisco – Jonas Rodrigues Leite lamenta o fato e lembra que os pescadores ainda devem pagar uma multa de cerca de R$ 10 mil por mero pescado e podem pegar até três anos de prisão, se condenados pelo crime.

Segundo o biólogo, os pescadores possivelmente tinham o objetivo de vender a carne dos peixes no mercado clandestino. O quilo do mero chega a custar R$ 20. Os peixes foram retirados no sábado pela manhã da embarcação, atracada em frente ao Centro Histórico de São Francisco do Sul. Eles serão levados ao Instituto Meros do Brasil para pesquisa.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Lobo Solitário

 O U-513 em uma de suas poucas fotos

Localizado o submarino alemão


A família Schürmann encontrou, ontem,14/7/11, por volta das 22h, o submarino alemão U-513, que naufragou em 19 de julho de 1943. A embarcação foi localizada nas proximidades de São Francisco do Sul, no Litoral Norte de Santa Catrina.
Foram dois anos de buscas a bordo do veleiro Aysso para encontrar o material, encalhado a 75 metros de profundidade. Afundado pelos americanos durante a 2ª Guerra Mundial, o submarino estava desaparecido desde a época. O submarino foi o foco do documentário A Última Viagem, da produtora Set, que fala sobre um importante período histórico, especialmente conturbado num Estado marcado pela colonização alemã.
Durante a 2ª Guerra Mundial, o Brasil tornou-se um ponto estratégico para a campanha das forças aliadas, pois servia de ponto de apoio para a Marinha americana no Atlântico Sul e fornecia provisões e insumos para a produção de material de guerra.
O Brasil era conhecido como a Sentinela do Atlântico e aqui foram instaladas pelos norte-americanos diversas bases navais e aéreas.
O Alto Comando Alemão dos Submarinos preparou, em 1943, uma ofensiva no território brasileiro. Essa ofensiva trouxe mais de 20 submarinos alemães que afundaram 49 navios. 
Pelo menos dez submarinos alemães afundaram na costa brasileira. Nenhum foi achado. O primeiro pode ser o Lobo Solitário, do capitão Friedrich Fritz Guggenberger, condecorado por Adolf Hitler com a Cruz de Ferro por ter abatido um porta-aviões inglês e capturado pelos aliados justamente em SC.

O abate do U-513
O mar estava calmo naquele 19 de julho de 1943. Da Baía Norte de Governador Celso Ramos, o hidroavião americano decola no início da manhã. Só no meio da tarde surge um ponto no radar. É o U-513, o submarino nazista Lobo Solitário, que tinha a missão de abater os navios dos aliados na costa do Atlântico Sul. O submarino já havia afundado três embarcações na costa brasileira. Bombas são jogadas do céu, acertam o alvo e o inimigo afunda. 
— Anota as coordenadas do local do naufrágio e a hora do ataque — ordena o piloto Roy Seldon Witcomb, que comandava o hidroavião.
 
(Com informações do DC, Univale e Instituto Kat Schürmann)

TROFÉU TAINHA: LAGOINHA É BI CAMPEÃ

Foto Carlos Kilian/Divulgação
A praia da Lagoinha, Norte da Ilha, é bi-campeã na pesca artesanal de tainhas na Ilha de Santa Catarina e vai receber pela segunda vez consecutiva o "TROFÉU TAINHA". Na safra deste ano, pescadores da Lagoinha cercaram e arrastaram 40.920 tainhas.
A praia dos Inglêses ficou em segundo, Barra da Lagoa em terceiro e Pântano do Sul em quarto lugar.
 Criado em 2009 com o objetivo de resgatar a tradição nativa da pesca artesanal e valorizar as comunidades pesqueiras da Ilha de Santa Catarina, o "Trofeu Tainha" premia a comunidade vencedora com um troféu, homenageando a cada temporada uma personalidade local. Este ano o homenageado é o Prof. Nereu do Vale Pereira, doutor em sociologia, economista e folclorista. Atuou durante muitos anos na Universidade Federal de Santa Catarina, e já publicou várias obras relacionadas ao folclore catarinense com destaque para “As festas do Divino Espírito Santo– Origens” de 1985; “A Arte da Baleeira”, de 1991, e “A Ilha – 500 anos”, entre outros. Foi vereador, deputado estadual e presidente do Avaí Futebol Clube.
Nos anos anteriores, foram homenageados o jornalista Cacau Manezes, e o meteorologista e "Bruxo da Ilha" A. Seixas Neto.
PRESENTE E FUTURO
Historicamente a safra da Tainha se inicia em 15 de maio e se estende até 31 de julho. As comunidades pesqueiras artesanais da Ilha de Santa Catarina mobilizam-se nesse período. Essa modalidade de pesca sempre constituiu grande importância no caráter sócio econômico e é uma tradição local. O “Troféu Tainha” é entregue anualmente a comunidade que pescar o maior número de Tainhas no cerco de praia durante a temporada de pesca.
A soma oficial de Tainhas é de responsabilidade da Sindpesca (Sindicato de Pesca do Estado de Santa Catarina). Numa parceria do Institiuto Costão Social e da Fundação Frankilin Cascaes, a comunidade vencedora receberá o “Troféu Tainha” em ato público, no vão central do Mercado Público da Capital, na última semana do mês de julho.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

TURISMO E PESCA

Foto MPA
O Ministério da Pesca e Aqüicultura e o Ministério do Turismo assinaram Acordo de Cooperação Técnica para a realização de ações de cooperação mútua voltadas para o desenvolvimento do Turismo de Pesca no Brasil. O Ato de Assinatura aconteceu durante a Solenidade de Abertura da 6ª edição do Salão do Turismo – Roteiros do Brasil, no Auditório Elis Regina – Parque Anhembi, em São Paulo.

A Pesca Amadora ou Esportiva é hoje uma atividade que já se consolida como de grande potencial econômico no país. Estima-se um universo de 4 milhões de praticantes desta atividade no Brasil, com a cadeia produtiva movimentando em torno de 2 bilhões de reais anualmente. Entre maio de 2010 e junho de 2011, o MPA emitiu mais de 209 mil licenças para pescadores amadores.

Avalia-se que com o Acordo de Cooperação e com ações específicas, que venham para identificar, ordenar, promover e fortalecer a relação entre a pesca amadora e a atividade turística no Brasil os números, relacionados ao setor, cresçam significativamente.

Além de representar um marco referencial para o desenvolvimento da Pesca Amadora, o desenvolvimento do Turismo de Pesca poderá também trazer grandes benefícios através da inclusão social de pescadores artesanais e ribeirinhos que atuam informalmente como “condutor de turismo da pesca amadora” ou “piloteiro”, que ainda não tem a atividade regulamentada em Lei, a exemplo dos Guias de Turismo.

 

quarta-feira, 13 de julho de 2011

DEU NO JORNAL!

Foto IBF

Espetáculo de peso em SC

Baleias-francas fazem malabarismo e dão um show nas praias do Sul

Primeiro, é só uma mancha negra no mar verde. Depois, um borrifo em forma de V. E o show fica ainda mais interessante quando a baleia-franca se mostra por inteira, com um salto. Ontem, em um passeio no Sul do Estado, foram vistos 14 saltos, um atrás do outro. Está aberta a temporada de observação das baleias em Santa Catarina.

O DC acompanhou um passeio técnico da Agência Turismo Vida Sol e Mar, de Garopaba, que tem uma parceria com o Instituto Baleia Franca (IBF). A partir de hoje a aventura será oferecida regularmente ao público que quiser ver mais de perto esse espetáculo da natureza.

O barco deixou a Praia de Garopaba às 10h40min com destino à Gamboa. Quinze minutos, em frente à Praia do Siriú, um biólogo gritou.

– Olha a baleia!

Como a lei manda, o barco desligou o motor. Todos ficaram olhando para o mar, mas é difícil ver qualquer coisa. Aos poucos, seguindo as orientações dos biólogos, foi possível avistar uma mancha preta, um borrifo em forma de V ou o dorso do mamífero. Na verdade, explicam os biólogos, são duas: mãe e filhote.

Até agora, já foram observadas pelo menos sete baleias em Santa Catarina. Segundo a bióloga Mônica Pontalti, coordenadora do IBF, a expectativa é de que este número fique em torno de cem até novembro, quando elas começam a retornar para a Antártida, após acasalarem ou procriarem. A situação hoje é bem diferente. Em meados da década de 1970, a caça fez com que elas deixassem de ser avistadas na região.

Deixamos a mãe e o filhote curtirem a praia e o barco partiu em busca de outras duas baleias que estariam na região. Elas apareceram entre as praias do Siriú e Gamboa e sumiram novamente. De repente, elas voltaram e começaram um show fantástico. Além de se aproximarem do barco, saltaram 14 vezes. Era um adulto e um semi-adulto (quando a baleia desmamou, mas ainda não está pronta para procriar).

– Imagina que na década de 1970 não víamos baleias e hoje elas brincam perto dos barcos. E o mais importante é que quanto mais conhecemos, mais queremos preservar – diz Enrique Litman, dono do Grupo Vida Sol e Mar e presidente do IBF.

Na volta, outra surpresa: um leão marinho toma sol nas pedras.

– Foi um dia de sorte – sorri Litman.

E a temporada só está começando.

(Reportagem de Mauricio Frighetto no DC de 13/7/11 - veja mais no www.diario.com.br )

JÁ FALAM EM PROIBIR A PESCA DA TAINHA!

Vejam a reportagem de Carolina de Assis na TV Barriga Verde.
E tirem suas - próprias - conclusões!

A VER BALEIAS

Foto DC  

As Baleias Francas são vistas no litoral de Santa Catarina de julho a novembro, mas o melhor período para observação na principal área de concentração é entre a segunda quinzena de agosto e primeira quinzena de outubro. É nesta época que um maior número de animais costuma chegar em nosso litoral - na região compreendida entre o cabo de Santa Marta e o sul da Ilha de Santa Catarina- a procura de águas mais quentes e tranquilas para acasalar, parir, descansar e alimentar seus filhotes, permanecendo por vários dias nas enseadas. 

Saiba mais sobre avistagem de baleias: http://www.baleiafranca.org.br/avistagens/avistagens.asp

DEU NO JORNAL


Tá limpo!

Com base no princípio da insignificância, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) cassou decisão que condenou um pescador à prestação de serviços à comunidade por pescar dentro da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo, localizada no norte da ilha de Santa Catarina.
O pescador foi preso em flagrante em seu barco, próximo à Ilha Deserta, pertencente à Reserva do Arvoredo. Foram apreendidos com ele equipamento de pesca e 12 quilos de garoupa. O juízo de primeiro grau o condenou a um ano de detenção em regime aberto, pena que foi substituída por um ano de prestação de serviços à comunidade ou entidades públicas. O juiz determinou detenção em regime semiaberto caso houvesse descumprimento dos serviços.

(Do Cacau Menezes em sua coluna de hoje, 13/7/11 no DC - www.diario.com.br )

terça-feira, 12 de julho de 2011

MOLHES DE LAGUNA


Foto DC

Três mamíferos da espécie franca foram vistos ontem no Sul do Estado

Três baleias-francas apareceram ontem no canal dos molhes que dá acesso à Lagoa Santo Antônio, em Laguna, no Sul do Estado, e fizeram a alegria de dezenas de pessoas que foram ao local para observar e fotografar os mamíferos. A temporada de baleias começou no início do mês e vai até o final de setembro.

O grupo de baleias foi visto saindo da praia e chegando ao canal pouco depois do meio-dia. Ao contrário de outros anos, quando iam até as proximidades do porto pesqueiro, cerca de um quilômetro adiante, desta vez os mamíferos permaneceram na parte inicial dos molhes. De acordo com a bióloga e diretora de pesquisa do Projeto Baleia Franca (PBF), Karina Groch, a suspeita é de que se tratava de dois machos e uma fêmea.

– A movimentação e socialização em alguns momentos indicava um acasalamento. Foi uma cena interessante, pois os golfinhos que ficam por ali ajudaram as baleias a achar a saída do canal – explica.

Os três mamíferos deixaram o canal pouco antes das 16h e acabaram com a festa de várias pessoas que observaram a movimentação. A expectativa é de que as baleias seguiram para a região de Garopaba e Imbituba, cujas praias favorecem o acasalamento, nascimento e amamentação da espécie.

O Projeto Baleia Franca esperam que o ciclo trianual se mantenha e, por isso, a estimativa é de que cerca de 140 baleias sejam observadas na região, como aconteceu em 2008. No ano passado foram contabilizadas cerca de 110 baleias-franca.
(De Marcelo Becker, no DC de 12/7/11 - Veja mais no www.diario.com.br )

sábado, 9 de julho de 2011

MAIS TAINHAS NA LAGOINHA!

Mais 2 mil tainhas foram cercadas e arrastadas ontem, sexta-feira, 8/7/11, na Praia da Lagoinha, Norte da Ilha.
A Lagoinha provavelmente será a bicampeã do "Troféu Tainha", com mais de 35 mil peixes lanceados nesta safra.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

TAINHAS: FIM DE SAFRA?


A safra de tainhas deste ano está praticamente encerrada. Essa é a constatação dos pescadores e da camaradagem do Pântano do Sul. Os barcos já trocaram suas redes. Estão todos atrás das anchovas, que já começam a ser pescadas.
Na praia, a única canoa apetrechada é a "Osmarina", que continua em meia praia. As outras rainhas bordadas - "Mariposa", "Espírito Santo" e "Terezinha" já voltaram para os ranchos, onde ficarão até a próxima safra, esperando que em 2012 as tainhas apareçam em maior quantidade.
No alto das dunas, a vigia "Sêo Domingos"também está praticamente desativada e poucos são os vigias que ainda aparecem.
Mas a camaradagem continua atenta, ainda esperando um último lanço para animar à todos e aquecer a alma nesta semana de muito frio!
A safra foi das mais fracas dos últimos anos: pouco mais de 6 mil tainhas foram cercadas e arrastadas de 15 de maio até hoje no Pântano do Sul.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

ELAS ESTÃO CHEGANDO...

Foto Priscila Couto/PBF

QUINZE FORAM AVISTADAS

Equipe responsável pelo monitoramento avistou 15 mamíferos entre sábado e quarta-feira

Está oficialmente aberta a temporada de baleias no litoral catarinense. Entre sábado e quarta-feira a equipe do Projeto Baleia Franca (PBF/Brasil) registrou a chegada de 15 mamíferos da espécie. Doze delas estão na região entre Cabo de Santa Marta, em Laguna, e Guarda do Embaú, em Palhoça. Entre as baleias foi identificada uma mãe com o filhote.
No período do inverno, é comum avistar baleias francas no Litoral de Santa Catarina. A maioria dos indivíduos avistados estão em pares de fêmea e filhote, porém adultos solitários ou em grupos sociais também têm sido avistados.

As 15 baleias, três no sábado e o restante na terça e quarta-feira, foram avistadas por um grupo de pesquisadores em treinamento desde junho, como explicou a Diretora de Pesquisa do Projeto Baleia Franca, Karina Groch.

— O monitoramento das praias da região iniciou durante o treinamento, mas somente no sábado avistamos os primeiros indivíduos. Eram 3 adultos, entre eles um fêmea que se aproximou do costão de Itapirubá realizando diversos movimentos que permitiram a visualização da região ventral e determinação do sexo.

A baleia franca austral é uma espécie bastante dócil, nadando geralmente muito próxima à praia, logo após a arrebentação das ondas. Além das calosidades típicas existentes na cabeça, ela é identificada por ter o corpo predominantemente preto, apresentar nadadeiras peitorais em formato trapezoidal, cauda larga e pontuda.
Este mamífero pode pesar mais de 70 toneladas e atingir 18 metros de comprimento. Os filhotes nascem após um ano de gestação, variando entre 4,5 a 6 metros de comprimento, pesando de cinco a seis toneladas, e permanecem com a mãe durante todo seu primeiro ano de vida.

(Matéria do www.diario.com.br )

VENDENDO O PEIXE!

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CAMISETA DA PESCA (NOVA)
Criação Andrea Ramos
Tiragem limitada
Disponível nas cores azul royal, verde musgo e preta
Tamanho M, G, GG e XG
Fio penteado 30, 25 tramas
Valor: 35,00 (mais frete)
Reserve a sua aqui nos comentários(abaixo)
Ou faça seu pedido pelo tainhanarede@ig.com.br ou pelo telefone (48) 3237-7176

DEU NO JORNAL...

Foto FernandoAlexandre

Em praia de tainha não tem surfe

Apesar de menos frequentes, ainda há conflitos entre pescadores e surfistas por causa da pesca nas praias de Florianópolis

Os desentendimentos entre pescadores e surfistas durante a temporada da tainha, que vai de 15/05 a 30/07, diminuíram nos últimos anos. Atualmente, em algumas praias, eles convivem em harmonia, de acordo com pescadores e surfistas.

Isso foi possível graças a um sistema organizado em 2001 pela Federação Catarinense de Surf (Fecasurf) e por entidades representativas do setor pesqueiro para determinar a liberação ou o fechamento do mar para o surfe, dependendo das condições para a pesca. Apesar disso, em muitos lugares, a rixa persiste.

Na Barra da Lagoa, em Florianópolis, os pescadores afirmam que se dão bem com os poucos surfistas que frequentam a praia no inverno porque se sentem respeitados. Os esportistas seguem a indicação das bandeiras que são hasteadas diariamente – azul indica mar bom para peixe e branca sinaliza condição mais adequada para surfe.

– Há uns três anos, não era assim, eles entravam quando queriam. Hoje, sabem que espantam as tainhas – conta o pescador Nivaldo da Silva, 59 anos, que há 14 vive da pesca.

O mesmo ocorre no Campeche. Para o surfista profissional Diego Rosa, 30 anos, bicampeão catarinense, o fato de vários filhos de pescadores do bairro também serem surfistas ajuda a amenizar os conflitos.

– Mas quando eles encrencam a coisa fica violenta. Uma vez, vi um pescador indo de facão para cima de um surfista. Imagina o turista que cai na água e não sabe o que está acontecendo – ressalta Rosa.

A Praia da Galheta é um dos locais onde costuma haver brigas.

– Teve surfista que já levou pau e saiu com a prancha quebrada. Neste ano, dizem que aconteceu uma dessas lá – relata o pescador Hilton Fernandes, 67 anos.

Na Joaquina, os profissionais da pesca querem adotar o esquema de bandeiras. Fernandes acredita que a preferência deve ser do pescador, já que ele sobrevive da atividade e começou a explorar a praia antes.

– É uma tradição e temos de respeitar – afirma o presidente da Fecasurf, Fred Leite.

A Fecasurf está elaborando um projeto que prevê que funcionários de escolinhas de surfe orientem os surfistas nas praias durante a temporada da tainha. Eles seriam remunerados por isso, seguindo a lógica do defeso, período em pescadores recebem dinheiro do governo por serem proibidos de pescar.
(Reportagem de Anita Martins, no DC de hoje, 7/7/11 - Mergulhe fundo no www.diario.com.br )

TAINHAS NO IMARUÍ


É NESTE FINAL DE SEMANA!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Oitocentas e dez toneladas de tainhas já foram pescadas artesanalmente - cerco de praia e caça de malha - este ano no litoral de Santa Catarina. A informação é da Federação dos Pescadores.

DEU NO JORNAL...

Mataram a tainha
A safra da tainha foi boa, mas a chuva atrapalhou a festa de São Pedro no fim de semana na Barra da Lagoa. Mas a trapalhada geral mesmo veio da Vigilância Sanitária em proibir os restaurantes de usarem suas churrasqueiras para assar a vedete da temporada. O motivo então é de morrer de rir: o óleo da fritura. Como se o braseiro não pusesse fim nele. 

Aliás
A Abrasel - Associação de Bares, Restaurantes e Similares, não vai se posicionar, não. Até mesmo a Secretaria de Turismo e o prefeito da Capital deveriam ter comprado essa briga. As tainhas na brasa, assim como as sardinhas assadas pelas ruas portuguesas, fazem a alegria dos turistas e é um chamarisco para a gastronomia da Ilha. A Vigilância Sanitária deve ter outras coisas a se preocupar. 

Revolta da tainha
Corre uma proposta entre os proprietários de restaurante da Barra da Lagoa de realizarem no próximo e possivelmente último fim de semana de tainha, uma insubordinação civil contra essa determinação da Vigilância Sanitária. Todos à tainha na brasa! Como diria o Miltinho Cunha: só dando com o rufo da tarrafa nos córneos... deles!
(Do colunista Ricardinho Machado no ND de hoje, 6/7/11 - www.ndonline.com.br )

terça-feira, 5 de julho de 2011

Deu no Jornal...

Deu tainha
"No casamento do príncipe Albert, de Mônaco, no final de semana, o chef Alain Ducasse, responsável pela comilança de uma festa para quase 3 mil pessoas, incluindo o presidente francês Nicolas Sarkozy, apresentou como vedete do prato “grande e oval”, um peixe íntimo da Ilha de Santa Catarina. Ducasse recriou a paisagem típica da Riviera Francesa, sobrepondo diversos legumes e hortaliças, como tomate, beterraba e rábano, tudo decorado com amêndoa, flores de courgette e aipo. E por baixo estava a estrela da noite, a nossa cobiçada tainha, lá, marinada. Tudo regado com azeite, ingrediente indispensável na cozinha mediterrânica." (Na coluna do Cacau Menezes no DC de Hoje)

TEM PEIXE NA RUA!

Foto MPA/Diulgação
Começou a circular em Florianópolis o "Caminhão do Peixe", que percorrerá 30 comunidades da cidade comercializando frutos do mar a preço de custo. O objetivo do projeto da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca em parceria com o Igeof (Instituto de Geração de Oportunidades de Florianópolis), é fazer com que a população consuma mais peixe e sem o custo de atravessadores. “No Caminhão do Peixe, o pescado sai direto da indústria para o consumidor o que reduz o preço e aumenta o consumo”, ressalta o presidente do Igeof, Guilherme Pereira. Caminhões semelhantes já rodam em Itajaí e em São José com fornecedores diferentes. Em Florianópolis o pescado virá da indústria Pioneira da Costa. “O peixe sai do mar é congelado e enviado diretamente para o caminhão a preços de atacado a partir de R$3 o quilo”, explica a diretora da indústria, Ida Áurea da Costa. O Caminhão do Peixe é um veículo adaptado com câmaras e com um balcão de vendas. Em Florianópolis ele percorrerá 30 comunidades a partir desta terça-feira (5). O veículo tem capacidade para armazenar duas toneladas de peixe em uma câmara frigorífica para estocagem de produtos congelados e uma outra para estocagem de peixe fresco. Há também um espaço para um balcão de exposição e venda dos produtos. “Ele funciona como uma loja ambulante de pescado para que o produtor venda diretamente ao consumidor, atraindo até aqueles que não apreciam o peixe” diz Guilherme Pereira.
Confira a agenda do Caminhão do Peixe. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (48)3251-6164 Data Horário Local
5/7 8h Coloninha – Escola Otília Cruz 6/7 8h Vargem Grande – Associação dos Moradores da Vargem Grande 7/7 8h Saco dos Limões – Centro Social Urbano 8/7 8h Chico Mendes – Lar Fabiano de Cristo 9/7 8h Villa Aparecida – Rua Nossa Senhora Aparecida em frente à Associação 12/7 8h Monte Verde – Praça Osni Ferreira, em frente ao posto policial 13/7 8h Córrego Grande – Rua João Motta Espezim – Centro Comunitário 14/7 8h Areias do Campeche – Rua Francisco Vieira, 200 15/7 8h Ratones – Rua José Boiteux Piazza – ao lado da Creche Hermenegilda Carolina Jacques 16/7 8h Itacorubi – Rodv. Ademar Gonzaga, em frente farmácia Express ao lado da madereira 19/7 8h Coloninha – Escola Otília Cruz 20/7 8h Vargem Grande – Associação dos Moradores da Vargem Grande 21/7 8h Saco dos Limões – Centro Social Urbano 22/07 8h Chico Mendes – Lar Fabiano de Cristo 23/07 8h Villa Aparecida – Rua Nossa Senhora Aparecida em frente à Associação 26/07 8h Monte Verde – Praça Osni Ferreira, em frente ao posto policial 27/07 8h Córrego Grande – Rua João Motta Espezim – Centro Comunitário 28/07 8h Areias do Campeche – Rua Francisco Vieira, 200 29/07 8h Ratones – Rua José Boiteux Piazza – ao lado da Creche Hermenegilda Carolina Jacques 30/07 8h Itacorubi – Rodv. Ademar Gonzaga, em frente farmácia Express ao lado da madereira 2/8 8h Coloninha – Escola Otília Cruz 3/8 8h Vargem Grande – Associação dos Moradores da Vargem Grande 4/8 8h Saco dos Limões – Centro Social Urbano 5/8 8h Chico Mendes – Lar Fabiano de Cristo 6/8 8h Villa Aparecida – Rua Nossa Senhora Aparecida em frente à Associação 9/8 8h Monte Verde – Praça Osni Ferreira, em frente ao posto policial 10/8 8h Córrego Grande – Rua João Motta Espezim – Centro Comunitário 11/8 8h Areias do Campeche – Rua Francisco Vieira, 200 12/8 8h Ratones – Rua José Boiteux Piazza – ao lado da Creche Hermenegilda Carolina Jacques 13/8 8h Itacorubi – Rod. Ademar Gonzaga, em frente farmácia Express ao lado da madereira

segunda-feira, 4 de julho de 2011

AVISO AOS NAVEGANTES
CONTINUAMOS COM PROBLEMAS NO PROVEDOR, O BLOGSPOT, E TODAS AS POSTAGENS ESTÃO SENDO PUBLICADAS COM OS TEXTOS TRUNCADOS E DESFORMATADOS.
SORRY, CRAZY PEOPLE... ESTAMOS TENTANDO RESOLVER! Se alguem tiver alguma sugestão, ou solução, aceitamos! ESPERANDO AS PRÓXIMAS TAINHAS!

BALEIA A VISTA!!!

A primeira baleia franca da temporada de 2011 foi avistada na manhã deste sábado no Litoral Sul de Santa Catarina. Pescadores relataram ter avistado o animal na baía da Praia da Ferrugem em Imbituba. No domingo a baleia foi vista novamente na Praia do Rosa. Os biólogos do IBF estão no local para tentar identificá-la. Por estar sozinha, ela pode ser uma mãe prenha que veio ao litoral para procriar.
"Normalmente as fêmeas chegam antes e ficam mais perto da costa. Os machos, que vêm com a intenção de acasalar, precisam de águas mais profundas ficando mais afastados", explica Mônica Pontalti, bióloga do Instituto Baleia Franca, entidade que monitora e pesquisa as baleias no ltoal de Santa Catarna.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

DEU NO JORNAL...

Foto Mugil Narua
Tainha na brasa em barraca de rua sempre foi proibida em Florianópolis
A Vigilância Sanitária de Florianópolis argumenta que a venda de tainha assada na brasa em local aberto (ruas e calçadas) sempre foi proibida. O problema, segundo as autoridades em saúde pública da Capital, é a exposição do alimento à sujeira e animais. A polêmica sobre vender tainha assada na rua começou esta semana, quando o colunista Cacau Menezes comentou o assunto no Jornal do Almoço. O debate se estendeu para o blog do Cacau. A maioria dos leitores questiona a Vigilância por fazer vista grossa para a venda de outros alimentos e fiscalizar os vendedores de tainha. Por meio de sua assessoria, a Vigilância explica que tem 70 fiscais nas ruas todos os dias e que não faz vista grossa para a venda irregular de alimentos, mas reconhece que falta mão-de-obra para atender toda a demanda. O decreto que regulamenta a comercialização de alimentos e bebidas é o 31.455, de 20 de fevereiro de 1987. O artigo 14 da seção IV diz que "a pessoa, ao processar alimento ou bebida, deve garantir, em todas as fases, que os mesmos estejam livres e protegidos de contaminação física, química e biológica, proveniente do homem, dos animais, e do meio ambiente". É nesse texto que a Vigilância se baseou para reforçar a proibição da tainha assada na rua. (Do DC - www.diario.com.br)

CLICANDO TAINHAS

Foto Mara Freire
Nos últimos 10 anos, Mara Freire fotografou a pesca e as tainhas na Ilha de Santa Catarina, principalmente no Campeche, onde mora. O resultado desse trabalho é a exposição que pode ser vista no Floripa Shoppiing até o dia 20 de julho. São 41 as imagens expostas.

"Vai dar tainha", no jornal

Foto Divulgação/Prefeitura do Rio Grande
Região onde se dá o encontro do mar com a Lagoa dos Patos, na Barra do Rio Grande, o berçário das tainhas
Série 'Vai dar tainha!' mostra a saída da Lagoa dos Patos
Prontas para a desova, as tainhas se lançam em uma aventura de mais de mil km, interrompida pela pesca
Os meses de maio, junho e julho são esperados com ansiedade pelos pescadores catarinenses, principalmente os artesanais. É quando o Estado recebe a ilustre visita dos cardumes de tainhas. Adultas e prontas para reprodução, estão no ponto para a captura. As redes podem ser o fim de uma jornada de quase mil quilômetros entre o estuário da Lagoa dos Patos, em Rio Grande (RS), até o Litoral Norte de Santa Catarina.
Assim que a temperatura das águas tranquilas da Lagoa dos Patos fica mais gelada começa a “corrida da tainha” – como é conhecida pelos pescadores. As tainhas adultas, prontas para desovarem, deixam o estuário em direção ao mar. Em grandes cardumes, seguem para o Norte. Esse comportamento de migração faz com que a espécie seja associada ao frio. Os pescadores acreditam que a passagem de uma frente fria vai trazer mais cardumes. Assim como muitas informações que cercam esta pescaria, ela não tem embasamento científico ainda. “Apesar de ainda não haver estudos que comprovem cientificamente esta observação, é possível que as frentes frias vindas do Sul, no outono e comecinho do inverno, favoreçam a migração dos cardumes”, comenta a oceanóloga e mestranda em oceanografia biológica na Furg (Universidade Federal de Rio Grande) Thaís Garbin de Araújo. É em Santa Catarina que a tainha desova. Os pequenos ovos e larvas do peixe são levados pelas correntes costeiras em direção ao Sul e, aos poucos, retornam ao estuário para iniciar um novo ciclo. “As larvas e os pequenos juvenis da tainha encontram no estuário águas abrigadas e mais seguras do que no mar. Também encontram alimentos em abundância, o que favorece seu crescimento. Quando as tainhas estão prontas para a desova saem do estuário em direção ao Norte, fechando o ciclo”, explicou a oceanóloga. Todo esse ciclo demora até três anos. Poluição ameaça o berçário Por ser um grande berçário das espécies, a qualidade da água do estuário e dos ambientes costeiros no seu entorno é fundamental para a saúde dos animais. Um ambiente poluído afeta os peixes e outros organismos, principalmente na fase juvenil, por causa da sua pouca capacidade de locomoção. A mortalidade pode diminuir os estoques pesqueiros. “O preocupante é que a maioria dos centros urbanos ao longo da Lagoa dos Patos não tem tratamento de esgotos adequados. A agricultura intensiva também pode ser fonte poluidora da lagoa, devido à lixiviação (processo de extração de substâncias de componentes sólidos por dissolução num líquido) pelas chuvas de nutrientes e pesticidas. Os efluentes industriais não-tratados também podem causar contaminações nos organismos por metais tóxicos”, enfatiza Thaís. Ela defende o estabelecimento de um planejo de manejo ambiental. Em longo prazo, outro problema ambiental poderá colocar em risco o estoque de tainha: o aquecimento global. Seus efeitos ainda são difíceis de prever, principalmente em pequena escala. Mas segundo a oceanóloga, é importante ter em mente que a alteração no clima altera de alguma forma a natureza. “Os organismos que ali vivem têm que se adaptar a essas situações, se não houver adaptação, podem correr o risco de não sobreviverem”, disse Thaís. Sobrevivência em risco Independentemente das questões ambientais, a tainha no Brasil é uma espécie sobre-explorada, ou seja, a captura é tão grande que coloca em risco o recurso. “É uma espécie que tem uma demanda para elaboração de um plano de gestão, a fim de evitar que a situação piore e coloque em risco a sobrevivência dos estoques pesqueiros”, avalia a pesquisadora. Algumas medidas estão sendo adotadas no Rio Grande do Sul como, por exemplo, a proibição a pesca de cerco da tainha na região costeira próximo ao canal de acesso ao estuário. Outra medida é uma instrução normativa que não permite a pesca nos meses de junho a setembro. Uma portaria do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) editada em 2008 propõe um ordenamento pesqueiro para tainha. “Essa portaria estabelece um tipo de defeso, que protege a primeira fase de saída da tainha para a migração reprodutiva (isso entre março e abril). O que é um detalhe importante, pois o peixe é capturado quando vai se reproduzir”, explicou a pesquisadora do setor de ordenamento pesqueiro do Cepsul (Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste e Sul), Daniela Occhialini. Oficialmente, a pesca da tainha começa em 15 de maio. De acordo com Daniela, o monitoramento do volume de tainha existente é complicado pela sua distribuição geográfica, pois o peixe se distribui pelas lagoas costeiras, como por exemplo, a baía Babitonga. “Esse peixe só fica no mar entre 45 a 60 dias por ano. Depois, ele se distribui pelas lagoas. Então é difícil monitorar um estoque que se distribui tanto na zona costeira”, enfatiza a pesquisadora do Cepsul. Porção que vem dos 'hermanos' Nem todas as tainhas que acabam nas redes são legítimas brasileiras. Muitas vêm dos estuários do rio da Prata, no Uruguai e na Argentina. O Grupo de Estudos Pesqueiros da Univali (Universidade do Vale do Itajaí) está fazendo coleta de exemplares para fazer um estudo genético dessa tainha. Os pesquisadores acreditam que as grandes capturas feitas em 2007 estão associadas a essa migração das tainhas dos “hermanos”. “Por que isso não ocorre todos os anos? Acredito que esteja associado às baixas temperaturas. Períodos de baixas temperaturas no rio da Prata fazem com que a migração seja mais efetiva”, afirmou o pesquisador e coordenador do Grupo de Estudos Pesqueiros Paulo Ricardo Schwingel. SAIBA MAIS - Vida de tainha: a reprodução e o controle Como é a migração As tainhas saem do estuário da Lagoa dos Patos e sobem em direção ao Norte, até o litoral do Espírito Santo. para migrar novamente. Reprodução Elas desovam no mar. As correntes continentais levam os ovos e larvas de volta ao sul do Rio Grande do Sul. As larvas, que medem em torno de 30 mm, se abrigam na Lagoa dos Patos durante o crescimento. Em dois ou três anos, estão prontas para migrar novamente. Para conservar o estoque Controlar o esforço de pesca sobre a tainha de forma conjunta entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina Estabelecer o número de pescadores e barcos que tem acesso ao recurso Diminuir o número de traineiras em operação sobre as épocas em que a tainha está desovando, pois as traineiras têm capacidade de captura muito superior à frota artesanal que pesca dentro do estuário da Lagoa dos Patos Evitar a pesca industrial costeira Permitir o uso somente de redes de malha acima de 45mm entre nós, permitindo que a espécie se reproduza pelo menos uma vez.
Esta é a segunda matéria de uma série de excelentes reportagens que o jornal Notícias do Dia está publicando diàriamente - Veja também no www.ndonline.com.br