quinta-feira, 13 de maio de 2010

Novas normas

O QUE PODE E O QUE NÃO PODE NA PESCA
Foto Fernado Alexandre
" Zé Gancheiro" e "Osmarina" sendo aprontadas para a pesca no Pântano do Sul.
Instrução Normativa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), de 2009, que dispõe sobre normas para a captura de tainha e para o exercício da pesca, reduziu o número de licenças para as embarcações da chamada frota industrial que opera com redes de cerco e realizam a captura do peixe logo que ele sai da Lagoa dos Patos.. Para os pescadores artesanais, que cercam o peixe no mar com redes de caça-de-malha, a legislação também ajudou por serem grandes as diferenças das embarcações e tecnologias usadas. Enquanto os artesanais ainda utilizam o olho para identificar a presença de cardumes no mar, as grandes parelhas fazem a localização de cardumes a cinco milhas com um sonar. Para estar de acordo com a legislação, independente de ser pesca industrial ou artesanal, é necessário obedecer a distância de 300 metros do costão e 800 metros das praias onde ocorre a pesca de arrasto. Este cuidado ocorre por ser a tainha uma espécie de peixe considerada "de passagem". Se o cardume entra no costão, precisará sair.
Boias não chegaram
As boias pedidas ao Ministério da Pesca para delimitar as áreas para o arrasto (peixe levado até a praia com o uso de redes) e a pesca embarcada (caça de malha) ainda não chegaram. Para o presidente da Federação dos Pescadores de SC, Ivo Silva, foram solicitadas 300 boias. Com este material, seria possível demarcar os espaços desde Garopaba até São Francisco do Sul. A esperança é de que ao menos 150 boias sejam liberadas até o final de semana, suficiente para a delimitação somente em Florianópolis. A boia fica posicionada a cerca de 800 metros da praia, distância que os barcos não podem se aproximar .

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