quinta-feira, 30 de julho de 2009

Elas chegaram...

Fotos Karina Grock - divulgação PBF
Entre as baleias avistadas, um filhote albino
Sessenta e uma baleias, sendo que vinte delas filhotes, foram avistadas nesta quinta-feira pelos biólogos do Projeto Baleia Franca em um sobrevoo de helicóptero entre as praias de Torres, no Rio Grande do Sul, e Garopaba, em Santa Catarina. Entre as baleias avistadas no sobrevoo - primeiro da temporada que vai até o começo de novembro e que durou 7 horas - estava um filhote albino.
A coordenadora de pesquisa do projeto, bióloga Karina Grock, acredita que esta deve ser uma das melhores temporadas desde o início dos sobrevoos de pesquisa, em 1987. O recorde de observação de baleias aconteceu em 2006, quando 196 foram avistadas em um único sobrevoo.
Zenaide Maria de Souza é moradora do Pântano do Sul, pescadora, "Comandante"
do Restaurante Pedacinho do Céu e mãe de 6 filhos.

PERTO DAS ONDAS

Durante o período da Pesca da Tainha no litoral catarinense,
alguns surfistas encontraram outro jeito de ficar perto das ondas.

ÚÚÚÚÚ!!!!! - FIM DE SAFRA

Cerca de 3 mil e 300 toneladas de tainha foram capturadas em Santa Catarina durante a safra deste ano, que começou dia 15 de maio, com o fim do defeso, e termina oficialmente hoje, 30 de julho. Nas praias e no mar, as tainhas já tinham desaparecido desde o dia de São Pedro, 29 de junho, também dia do pescador. Esta foi a quarta melhor safra dos últimos 10 anos.

Clic na imagem para ler Fotos Fernando Alexandre

No "relatório oficial" fixado na porta de uma das geladeiras do Bar do Arante, um resumo da pesca deste ano no Pântano do Sul. Foram cercadas e arrastadas para a praia exatas 8.661 tainhas. O placar indica as canoas que participaram da pesca; a quantidade de peixes arrastados; o dia; o tempo; os vigias e faz algum comentário sobre o que aconteceu no lanço. O placar não inclui as tainhas capturadas pelos barcos com a caça-de-malha.
O Troféu
Foto Andrea Ramos O "Troféu Tainha", instituido este ano na Ilha de Santa Catarina pelo Instituto Costão Social premiou a comunidade da praia dos Ingleses, no Norte, por ter capturado a maior quantidade do peixe durante a temporada na região: 55 mil tainhas. Em segundo lugar ficou a praia do Santinho e, em terceiro, a praia da Lagoinha.
Em 2008, a pior dos últimos anos, foram capturados 780 toneladas do pescado – três vezes menos que em 2007, que foi de 2.500 toneladas.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

MAR DE DENTRO

Foto Andrea Ramos
Fim de tarde no Ribeirão da Ilha, baía sul, Ilha de Santa Catarina.

Odô Iyá, Odô fiaba

Rainha das águas provocadas pelo choro da mãe que sofre pela vida de seus filhos e que os vê se afastarem de seu abrigo, tomando rumos independentes; e rainha do mar, sua morada e local onde costuma receber os presentes e oferendas dos devotos. Na voz de Maria Bethania.

RAINHAS DO MAR IV

Osmarina: boa de pesca, boa de remo - Pântano do Sul
Fotos Fernando Alexandre

terça-feira, 28 de julho de 2009

EM IMBITUBA

Hoje, na praia do Rosa
Três avistagens de baleias foram feitas hoje, dia 28, no Sul de Santa Catarina. A primeira delas às 9,30 horas, na Praia de Itapirubá Norte. A segunda logo depois, às 10,16 horas na Praia de Ibiraquera, e a terceira na Praia do Rosa, todas no município de Imbituba. Não se sabe se as baleias eram as mesmas, mas nos três casos eram mães com seus filhotes. As informações são do Projeto Baleia Franca.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Olha que coisa mais linda...

Foto Fernando Donasci/Folha Imagem Uma baleia e um filhote chamaram a atenção de banhistas e de motoristas, na manhã desta segunda-feira, na altura do posto 9 de Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro. A aparição da baleia chegou a provocar engarrafamento na avenida Vieira Souto. Motoristas curiosos diminuíram a velocidade para avistar o animal. A espécie ainda não foi identificada. Segundo os bombeiros, a baleia também circula pelo mar do Leblon.
Foto Maria de Fátima B. Michels
Deslizando na escada espiralada ia
lá fora, tentar resolver a vida, todo dia, toda hora
O molusco, um dia, conseguiu...
Na concha a gastura permite agora, vejamos sua hélice,
princípio-motor, fura vento, fura céu, fura fundo
Vai e vem que se recria
Sacrifica, multiplica, simplifica
se equilibra
A alma do tempo é o que fica de tudo
É o que move
o mundo?
Maria de Fátima B. Michels, poeta e escritora de Laguna, SC.

sábado, 25 de julho de 2009

Vontade de ser Mar
Eu só Rio
Fernando Alexandre

So it goes...

Enquanto nós curtimos o frio, eles curtem as ondas ao som da música "La Mar" da banda Beautiful Girls, em cenas do filme "Surf Adventures".
Letra
This day is getting older,
in fading light it's beautiful.
This wind is blowing colder,
and too soon I´ll feel it's pull.
Still, Itook all my chances,
earned myself an even score.
Try to learn my lessons well.
And I don't have the answers,
for those questions anymore.
Only love can be both heaven and hell.
So sturdy up, sturdy up your heart,
for the road is long ahead.
I'll be with you even though we're apart,
but your road is yours to tread.
And so it goes, and so it goes,
and so it goes, slows your mind, mind, mind.
So it goes... and so it goes, and so it goes,
slows your mind, mind, mind.
I've grown old on this ocean,
gave her all, my stronger years.
Gave my wife my devotion,
When she died, the ocean my tears.
I've tried to teach you well son,
All of everything I knew.
Of how to live this life be true.
Don't bow your head to no one,
and no matter what you do,
if you start then see it through.
So sturdy up, sturdy up your heart,
for the road is long ahead.
I'll be with you even though we're apart,
but your road is yours to tread.
And so it goes, and so it goes,
and so it goes, slows your mind, mind, mind.
So it goes... and so it goes, and so it goes,
slows your mind, mind.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

No Atlântico africano

Fotos sem crédito
Luanda, a capital da Angola, como Salvador, está dividida em Cidade Baixa (a Baixa de Luanda) e Cidade Alta (a nova cidade). A Ilha de Luanda, na baía de Luanda, é uma faixa longa e estreita de terra, paralela ao continente e ligada à capital por um pequeno aterro.

De Ilha pra Ilha

HOJE, EM ANGOLA
Foto Agência Angola Press Cristina e Raymundo Mazzei, nossos correspondentes/colaboradores em Luanda, Angola, acabam de nos enviar este material sobre o encalhe e morte de uma baleia.
Clic em cima para ler o texto.

UM JOVEM MARINHEIRO DE 80 ANOS

Personagem clássica dos quadrinhos, Popeye é um marinheiro carismático que está sempre tentando proteger sua namorada, Olívia Palito (em inglês Olive Oyl, e pronuncia-se: "Oláv Oiou"), das garras de seu eterno inimigo, Brutus (em inglês Bluto). Criado por E. C. Segar em 1929 e adaptado para desenhos animados em 1933 por Max Fleischer, apareceu pela primeira vez na televisão em 1956. Entre baforadas de seu indefectível cachimbo e porções de seu milagroso espinafre, Popeye aportou no Brasil em 1936. Atualmente, é publicado em pouco mais de 50 jornais, segundo a King Features, responsável pela distribuição das tiras.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

No Santinho
Foto de Fabiana Jorge - DC
Pescadores da praia do Santinho, no Norte de Florianópolis,
capturaram cerca de 20 toneladas no dia 3 de junho.
Escritas ao Mar
Para Yao Feng
Um barco remenda o mar
– diria o poeta chinês.
À mercê de seus caprichos,
o lusitano lavraria
sobre as ondas: viver
não é preciso; navegar, sim,
navegar é preciso,
descobrir um novo sentido
para estar morto
e para estar vivo.
Um barco costura
o vir-a-ser ao ter-havido.
Este barco é você
e sou eu, nós todos
urdidos em paixão e trama,
o presente que navega
e se deixa navegar
pelo mar – imenso mar
de tudo que não é.
Alcides Buss

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Elas chegaram!

Foto Marcelo Becker No final de semana em que foi aberta oficialmente a temporada de observação de baleias no litoral de Santa Catarina, elas não decepcionaram: três delas foram avistadas na Praia da Ribanceira, região de Ibiraquera. Eram baleias Francas e uma delas estava acompanhada de um filhote.

O RAIO VERDE

Foto Geocities
O raio verde é um raro fenômeno meteorológico que se dá ao nascer ou ao pôr-do-sol, em condições especiais de tempo. Pode ser observado numa praia ou no alto de uma montanha, mas é mais freqüente no mar e só pode ser visto se o horizonte estiver absolutamente visível, isto é, sem qualquer neblina. Com determinados valores de temperatura e umidade relativa há boas probabilidades de aparecer. Quando o sol, lua, ou mesmo um planeta está próximo do horizonte, no momento de desaparecer (ou aparecer), os raios luminosos apresentam-se de tal maneira que no ocaso os raios vermelhos, alaranjados e amarelos desaparecem antes do verde, azul e violeta. É num momento fugaz, numa pequena fração de tempo, quando a orla superior do disco toca no horizonte, que se dá o raio verde. Admite-se que este fenômeno se deva à refração atmosférica e à dispersão prismática do espectro luminoso da luz solar. As observações parecem confirmar a teoria que atribui a este fenômeno uma forte refração, uma vez que a sua ocorrência se verifica quando o poder de refringência da atmosfera é elevado na superfície do Globo.
O raio verde foi popularizado pelo romance de Júlio Verne,
Le Rayon Vert, publicado em 1882.
O navegador Almir Klink, relata no seu livro "PARATI entre dois Pólos" este fenômeno. Um acontecimento único e muito particular para qualquer navegador:
"Desde criança eu sempre carreguei um desejo meio difícil de realizar, sobretudo no Brasil que tem a costa voltada para o nascente. Sempre que era possível, eu perseguia o pôr-do-sol no mar. Atento, até a bola de luz amarelo avermelhada ir se fundindo no horizonte, à procura de fenômeno muito raro, que quase todos os povos navegadores do passado já mencionaram: o "green flash" ou "rayon vert". Um raio, ou explosão de luz que acontece em condições muito especiais, no exato instante em que a última lasca do sol desaparece no horizonte.Com um rápido curativo na ponta do dedo, calcei com cuidado um tênis e corri para o enorme arco que havia atrás do Parati, onde ficava a antena do radar e um pequeno posto que usava para observar o mar ou fazer astronomia encaixado no alto. Cumpria o mesmo ritual de sempre, meio sem esperança de um dia ver qualquer coisa - "dezenove horas, cinqüenta e cinco minutos e trinta segundos... quarenta segundos... cinqüenta... lá se vai o sol... arde...". E escapou um grito de súbito: "Eu vi! Eu vi! Eu vi! Miserável, eu vi!" Tanto tempo e, enfim, eu vi o raio verde. Uma fração de segundo que valeu toda a viagem."

sexta-feira, 17 de julho de 2009

As tainhas se foram e os cercos voltaram

Com o fim da safra das tainhas, os cercos voltaram para as águas do Pântano do Sul. Desde ontem, as boias das duas redes autorizadas já podem ser vistas no lado esquerdo da praia, próximas ao costão. Os cercos são redes fixas, que são vistoriadas duas vezes ao dia. Para retirar - despescar - os peixes, os pescadores utilizam pequenas embarcações, bateiras à remo.

Fotos Fernando Alexandre

QUARTA-FEIRA,20 DE MAIO - PRIMEIRO LANÇO: 5 PEIXES
Osmarina foi pro mar... Foto Fernando Alexandre "Mal tinha amanhecido o dia de ontem (quarta-feira), com o sol começando a iluminar a praia, quando os vigias deram o sinal: tinha uma manta de peixe se aproximando. Enquanto a canoa Osmarina deslizava rapidamente pelas estivas em direção ao mar, o apupo começava a encher os ouvidos ainda sonolentos dos moradores do Pântano do Sul: ÚÚÚÚÚÚÚÚÚ!!!!!!!!!! Pouco tempo depois, a decepção. O peixe se assustou com a chata (restos de uma embarcação que afundou na praia há muitos anos) e desapareceu. Final do primeiro cerco da safra deste ano: apenas 5 peixes."

ÚÚÚÚÚ!!!!! - A SAFRA ACABOU

Foto Fernando Alexandre
As tainhas voltaram para o mar alto e as lagoas. A vigia "Seo Domingos" foi desativada. Os olhares não se concentram mais no infinito, buscando a água encrespada e a mancha roxa-avermelhada da manta de peixes. As canoas-bordadas já deixaram a meia-praia: Osmarina, Terezinha, Mariposa, Espírito Santo e Zé Gancheiro voltaram para os seus ranchos. As redes foram guardadas. Não se ouve mais o ÚÚÚÚ!!!, grito que se multiplica de boca-em-boca e de ouvido-a-ouvido convocando todos para o cerco e o arrastão, ritual que se repete há centenas de anos nas praias. Os surfistas já podem deslizar nas ondas. Agora, outros peixes. É tempo de anchovas, tempo de corvinas, tempo de abroteas, tempo de sardinhas. A safra de tainhas acabou.
"Eu me despeço de todos Adeus até para o ano Se ainda quiserem me ver Vão lá fora no oceano "
(Versos da "Brincadeira da Tainha", auto popular da cidade de Quatipuru, no Pará)

quinta-feira, 16 de julho de 2009

OUTROS MARES...

Dulce Pontes (1969) é considerada a mais popular e consagrada cantora portuguesa.Andrea Bocelli (1958) é tido como o maior tenor italiano da atualidade. Juntos, interpretam "O Mare e Tu", de autoria de Dulce.

QUINTA-FEIRA, 11 DE JUNHO Depois de cercarem uma pequena manta com 340 peixes no final da manhã, camaradas, moradores e visitantes do Pântano do Sul fizeram a festa no final da tarde: um cardume com 1.300 peixes foi cercado pelas canoas Osmarina e Mariposa. Uma das redes rasgou e uma boa parte do peixe ainda escapou. Na praia, entre aplausos, gritos de alegria e o tradicional bate-boca, o peixe foi dividido. No final, todos levaram tainhas para casa.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Contra a maré...

Preciosidade! Fechando o dia.

OUTRAS ÁGUAS...

Foto agência Reuters
Pescadores no lago de Vembanad, na cidade de Kochi, na India.
A Índia é o segundo maior produtor mundial de peixes, atrás apenas do Japão, com cerca de 6,57 milhões de toneladas/ano. Os mais importante peixes marinhos, também encontrados no litoral brasileiro, além da tainha, são a cavala, sardinha, cação, poleiro, corvina, linguado, espadilha, atum, camarão e lula.
O vídeo mostra um arrastão na Praia de Chowara, no Oceano Indico, ao Sul da India.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Foto Fernando Alexandre
Ondas Tropicais na Rádio Sky um sol de ontem atrás das nuvens, golfinhos brincam perto das rochas, espessa neblina envolve o mar, um barco tentando chegar no cais, esquilos se abrigam nos grossos galhos, fantasmas de corsários passam e acenam, a brisa lambe a testa da tarde, libélulas tombam sem nenhum alarde
(Ademir Assunção)
O poema acima faz parte do número 19 da excelente revista Coyote, gerida e parida há sete anos pelos poetas Rodrigo Garcia Lopes, Marcos Losnak e o próprio Ademir Assunção, que está muito bem acompanhado nesta edição: uma entrevista inédita de João Cabral de Melo Neto, poemas da brasileira Annita Costa Malufe, da portuguesa Ana Luísa Amaral, do norte-americano George Oppen e da espanhola (radicada no Paraguai) Montserrat Alvarez; contos de Marcelo Maluf, Reni Adriano e Donald Barthelme, quadrinhos da dupla Teo Adorno e Luiz Brás e fotos do londrinense Rogério Ivano. Além de poemas inéditos do novo livro de Rodrigo Garcia Lopes. Coyote pode ser encontrada nas livrarias de todo o país ou através da Editora Iluminuras – fone (11) 3031-6161 (site: http://www.blogger.com/www.iluminuras.com.br). Pode ser adquirida também na internet pelo Sebo o Bac: www.sebodobac.com

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Elas estão chegando!

Na tarde deste domingo, uma visitante não muito conhecida fez a festa nas praias de Cachoeira do Bom Jesus e Ponta das Canas, Norte da ilha. Uma baleia-de-bryle, espécie não muito freqüente por aqui, circulava há poucos metros da praia. Mas acabou encalhando em Ponta das Canas, onde se realizava a Festa de São Pedro. Socorrida por integrantes do Instituto Chico Mendes e pescadores, foi libertada e pode voltar a navegar tranquilamente. Monitorada pela “equipe” até a Ponta do Rapa, a visitante encontrou mais oito baleias da mesma espécie.
A baleia-de-Bryde (Balaenoptera edeni Anderson, 1879*) pertence à Ordem Cetacea (baleias e golfinhos), no grupo dos animais que não possuem dentes e são chamados de Misticetos (baleias de barbatana). Possuem um corpo lânguido e liso, com pregas na parte ventral da boca ao umbigo. Dentre a família Balaenopteridae (baleias Minke, Azul, Jubarte, Fin e Sei), é a segunda menor, alcançando em média 13 metros de comprimento e um máximo de 15,5 metros. As fêmeas são ligeiramente maiores que os machos por toda a vida, sendo que seus filhotes podem nascer com aproximadamente 4 metros. Alimenta-se preferencialmente de pequenos peixes que vivem em cardumes, como sardinhas e anchovas.
Foto Zeca Virtuoso/Unesc
O esqueleto de uma baleia-de-Bryde pode ser visto na Unidade de Zoologia do Muesc (Museu Universitário do Extremo Sul Catarinense) da Unesc, na Rodovia Gov. Jorge Lacerda 1, Km 4,5 – Sangão – Criciúma. O exemplar da Unesc foi conseguido há quatro anos, depois de ter encalhado na praia da Cigana, em Laguna, com o peso de 12 toneladas e 13 metros de cumprimento. Os ossos do animal foram cuidadosamente preparados e montados, compondo um esqueleto de 1,4 tonelada de peso. Uma réplica em isopor esculpida pelo artista plástico criciumense João Batista Serafim vai ajudar o público visitante do museu a conhecer as características da baleia, que pode ultrapassar os 15 metros.

Dá-lhe peixe!

No Japão, o consumo de peixe chega a quase 11 milhões de toneladas Como se sabe, o peixe é um dos principais ingredientes da culinária japonesa. Enquanto no Brasil o con­sumo é de 600 mil tone­ladas por ano, o arqui­pélago ultra­passa as 10,8 milhões de to­neladas, que incluem 3 mil espécies dife­ren­tes de peixes.

domingo, 12 de julho de 2009

POR TODO O MAR...

Saqueando as emoções, Elis Regina canta Corsário, obra prima de João Bosco e Aldir Blanc, em um programa de 1976 para a Rede Bandeirantes. Os arranjos são originais.

Fundo do mar

Os mergulhadores do Instituto Larus registram a grande diversidade de fauna que existe na Ilha do Arvoredo, numa das duas reservas biológicas marinhas do Brasil.Inclusive as tainhas e seus hábitos alimentares.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

A vedete da Ilha

A letra da música "Sereia Manezinha" ou o "Reggae da Tainha", é de Júlio César Cruz e tem mais de 20 nomes de peixe, homenageando principalmente a grande vedete da Ilha de Santa Catarina, a tainha. Tornou-se conhecida pela interpretação de Valdir Agostinho, artista da Barra da Lagoa. Este vídeo foi produzido por Gazu, Guilherme Ledoux - bateria, Luiz Maia - baixo e backing vocal, Ulysses Dutra - guitarra e backing vocal, metais do Dazaranha, gravado no Jardim Eletriko.

Nas Antigas...

Pesca da tainha no Rio Vermelho, Ilha de Santa Catarina, anos 70/80. Foto de autor desconhecido.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

MAR REVOLTO

Tela de Fátima Ribeiro
Pus o Meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
- depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar.
Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre dos meus dedos
colore as areias desertas.
O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...
Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.
Depois, tudo estará perfeito:
praia lisa, águas ordenadas;
meus olhos secos como pedras
e as minhas duas mãos quebradas.
Cecília Meireles